Professores e pais registram boletim de ocorrência sobre confusão na Escola Augusto Ruschi

A quarta-feira foi marcado pela movimentação de professores, direção, pais e alunos a favor do retorno das aulas na Escola Estadual Augusto Ruschi. Depois que os ocupantes impediram a entrada de alunos do turno da tarde no colégio na terça, cerca de 15 pessoas foram até a sede do Ministério Público Estadual pedir uma reunião com a promotora da Educação Rosangela Corrêa da Rosa para tentar resolver o impasse. 

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O grupo não pôde ser recebido pela promotora, que marcou um novo encontro com eles para quinta-feira, às 9h30min. Junto deles, dois estudantes que fazem parte do movimento de ocupação da escola afirmavam, aos professores, de que a atitude de barrar a volta às aulas pela tarde foi motivada pelo fato de que eles não haviam sido notificados da decisão. Na quarta, as aulas, que deveriam retornar na terça, também não puderam ser realizadas. 

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Em seguida, o grupo de pais, alunos e professores foram até a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) para registrar um boletim de ocorrência sobre a confusão de terça e o impedimento da entrada de alunos na instituição. Além disso, o grupo relatou a demora das autoridades em tomar alguma providência e a preocupação de que algo mais grave ocorra, já que há relatos, segundo a direção da escola, de que alguns pais estariam planejando entrar na instituição e retirar os ocupantes do local à força. 

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Segundo a diretora Maria Antonieta Pistoia Guimarães, 15 alunos já teriam pedido para trocar de colégio por conta da greve e ocupação. 

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Às 19h de quarta, um grupo de 10 pessoas foi até a frente da instituição protestar contra a ação dos ocupantes. Durante a cobertura da ação, uma pedra e um rojão foram arremessados de dentro da escola em direção à equipe de reportagem da RBS TV Santa Maria. 

Audiência

Às 13h30min, depois de ouvir a versão de quem pede pelo retorno às aulas, será a vez dos representantes da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (8ª CRE), estudantes ocupantes e professores apoiadores da mobilização falarem com o MP. Em pauta,"