Ao chegarmos a este momento do ano, é hora de lançarmos o nosso olhar para duas direções. Primeiramente, lançarmos um olhar para o passado e contemplar os lugares, os acontecimentos, as conquistas, quem sabe, algumas frustrações ou até decepções e, em especial, trazer presente tantas pessoas que contribuíram para a construção dessa caminhada.
Certamente fará muito bem relembrar muitas experiências vividas, marcantes ou indeléveis, e não serão poucas, que passaram a integrar nossa história. Ao olharmos para trás, teremos oportunidade de experimentar, mais uma vez, a riqueza que existe na trama das relações humanas e o quanto é surpreendente a vida humana.
Ao olharmos para trás sentiremos o desejo e o impulso de gritar brados de alegria pelas maravilhas, pelos encantos, pelas novidades vistas e desfrutadas ao longo de cada dia, de cada encontro, de cada viagem, mas, em especial, de cada retorno ao lar.
Ao olharmos para trás, com certeza, teremos vontade de sorrir e de rir de muitos acontecimentos, outros nem tanto, mas, em todos, sentiremos a necessidade de ser gratos pelo carinho recebido, pela presença amiga, pela palavra confortadora, pelo gesto solidário, pela ternura dispensada e pelo abraço apertado e afetuoso.
No entanto, não basta olharmos para trás, precisamos olhar para a frente, para o futuro que se descortina, encher nossos pensamentos de sonhos; povoar nossas ideias de projetos e, de maneira muito especial, colocar os melhores sentimentos de ternura e amor em nossos corações. Necessitamos olhar para frente, afim de vislumbrar o longo caminho que nos espera, os desafios que teremos que superar e as forças necessárias que precisamos adquirir.
Precisamos olhar para o futuro munidos de quatro virtudes: determinação, discernimento e diálogo, respeitando sempre a diversidade. Assim valerá a pena ir em busca por mais oportunidade de crescimento.