O hospital regional de Santa Maria, que deve começar a funcionar ainda neste ano, está com aproximadamente 90% de sua estrutura física pronta. A previsão de entrega da obra é final de agosto. Mas vale lembrar que a primeira data prevista para a inauguração era setembro de 2011 e, de lá para cá, a abertura foi adiada diversas vezes, a última, em fevereiro.
Além disso, obras complementares, como o asfaltamento e o fornecimento de energia elétrica, podem prorrogar mais uma vez o calendário de início de atendimentos. Conforme Luiz Ricardo Saenger, engenheiro responsável da 8ª Coordenadoria Regional de Obras, o contrato finaliza em 28 de agosto e os 10% que faltam são acabamentos, como pintura e revestimento em gesso.
- Conforme o contrato, a obra deve terminar no final de agosto. Nós estamos trabalhando com essa data. O que falta são acabamentos. De obra, mesmo, falta construir uma guarita na entrada, que é uma parte pequena - explica.
A construção do regional, que envolve um investimento de R$ 45 milhões (apenas para a construção da estrutura física), é complexa e aparenta estar próxima da conclusão: há áreas do hospital que já estão prontas. Mas, enquanto a grande obra está sendo finalizada, o que é básico, como asfaltamento, esgoto e rede elétrica, parece longe de ficar pronto. Essa preocupação foi sinalizada por uma comitiva de vereadores, representantes da Secretaria Municipal de Saúde, Conselho de Saúde e 4ª Coordenadoria Regional de Saúde, em uma visita no local, na manhã de ontem.
O asfaltamento do entorno do hospital pode demorar até um ano para virar realidade. O que já está pronto, conforme o superintendente de obras da prefeitura, José Antônio Gomes, são os projetos, que ainda precisam de detalhamento.
Asfaltamento de rua depende de término de obras de saneamento
O asfaltamento só vai começar a ser feito depois da conclusão das obras de saneamento. Conforme o superintendente da Corsan, Júlio do Espírito Santo, a colocação de tubos na Rua Florianópolis (rua do hospital) está pronta. O que falta é a construção de estações de bombeamento, que pode demorar dois meses.
Outro impasse, que pode atrasar o início do atendimento, é a rede elétrica. Conforme Saenger, quando a obra começou, a demanda era menor do que é hoje, não só para o hospital, mas também para a região, que cresceu nos últimos anos.
A coordenadora adjunta da 4ª Coordenadoria de Saúde, Marian Noal Moro, explica que o governo do Estado já oficializou um pedido para a AES Sul ampliar gradualmente o fornecimento de energia.
O QUE AINDA FALTA
A obra do hospital regional, que deve ser concluída em agosto, depende de obras complementares, como iluminação, asfaltamento e esgoto. Confira o que falta:
PRÉDIO
- O que está pronto - Cerca de 90% da estrutura física
- Falta - Acabamentos em gesso, pintura e construção da guarita na entrada do hospital
- Conclusão - Prevista para o final de agosto
- Valor total - R$ 45 milhões
- Tamanho da obra - 22,7 mil metros quadrados
ASFALTAMENTO
- O que está pronto - Parte do projeto
- O que falta - Detalhamento do projeto, licitação e execução da obra
- Conclusão - Cerca de 1 ano após o início (não há data para começar)
- Valor total - R$ 10 milhões
- Tamanho da obra - 3,4 quilômetros
OBRAS DE SANEAMENTO
- O que está pronto - Cerca de 70% da obra (colocação de tubos da Rua Florianópolis)
- O que falta - Construção da estação de bombeamento de esgoto
- Conclusão - Prevista para o mês de agosto
- Valor total - R$ 922 mil
- Tamanho da obra - 1,7 mil metros de extensão de esgoto cloacal
REDE ELÉTRICA
- Para este ano - Serão necessários 500 kVA (energia suficiente para suportar 500 chuvei"