No caminho do regional

Município aguarda cedência do Estado para fazer avenida até o hospital regional

Lizie Antonello

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São muitas as obras que envolvem a construção do hospital regional e as melhorias no entorno. Todas, se não fundamentais, são muito importantes para o início das atividades da instituição. Uma delas é a construção de uma ligação entre a Rua Florianópolis e a Avenida Brasil, que deve facilitar o acesso ao local pela Rua João Lino Pretto e pela BR-287. 

:: Confira, em galeria de fotos, a evolução das obras

A ligação, que será uma avenida de cerca de 365 metros de comprimento e 21 de largura, não está incluída no projeto de asfaltamento de ruas do bairro Pinheiro Machado, que será executado pela prefeitura com recursos financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e contrapartida do município. Para ser construída, a avenida depende da doação de uma área do Estado para o município. São cerca de 7,5 mil metros quadrados do terreno do hospital regional, inicialmente, doado por um morador ao Estado e que, agora, teria de ser repassado pelo Estado ao município para a construção da via.

Um termo de concessão da área vai ser elaborado

O pedido de doação foi encaminhado oficialmente pelo prefeito Cezar Schirmer ao governo estadual em 11 de março deste ano. Segundo o engenheiro civil Luiz Ricardo Saenger, responsável por fiscalizar a obra do regional pela 8ª Coordenadoria Regional de Obras (8ªCRO), não há impasse.
- O Estado deverá fazer um termo de concessão da área para o município por um período (ainda não determinado) até que seja feita a doação definitiva. A doação não pode ser feita agora por estarmos em ano eleitoral - explicou o engenheiro.

A prefeitura não deu detalhes sobre o projeto da avenida e o valor do investimento. A assessoria disse apenas que depende da doação do terreno para dar andamento. O Diário tentou contato com o arquiteto que fez o projeto, mas ele não atendeu às ligações.

A previsão de entrega da obra do hospital regional pela empresa contratada ao Estado é 28 de agosto. A compra de materiais e equipamentos está garantida, segundo a Secretaria de Saúde. Falta definir quem fará a administração do hospital. Ao gestor caberá a contratação de pessoal.

O QUE É PRECISO FAZER

Para começar a funcionar, o hospital regional depende de finalização de obras físicas e de decisões administrativas. Confira o que falta e a quem cabe cada serviço ou decisão:

As obras

Prédio
- A quem compete - Governo do Estado que contratou a empresa Portonovo, por meio de licitação
- O que está pronto - Cerca de 90% da estrutura física
- Falta - Acabamentos em gesso, pintura e construção da guarita na entrada do hospital - Conclusão - Final de agosto
- Valor total - R$ 45 milhões n Tamanho da obra - 22,7 mil metros quadrados

Asfaltamento
- A quem compete - Prefeitura de Santa Maria
- O que está pronto - Parte do projeto
- O que falta - Detalhamento do projeto, licitação e execução da obra
- Conclusão - Cerca de 1 ano após o início (não há data para começar)
- Valor total - R$ 10,5 milhões (R$ 9,9 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2 e R$ 500 mil de contrapartida do município)
- Tamanho da obra - 3,4 quilômetros Saneamento
- A quem compete - Corsan
- O que está pronto - 70% da obra (colocação de tubos da Rua Florianópolis)
- O que falta - Construção da estação"

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