À espera de uma solução

Moradores ameaçam fazer novos protestos em Santa Maria por causa de alagamentos

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Depois de um protesto que fechou a BR-392, em Santa Maria, no final da tarde desta quarta-feira, a Defesa Civil do município decidiu bloquear o acesso à Rua Rio Pardo, no bairro Dom Antônio Reis. A via fica perto da rodovia e sofre com constantes alagamentos. Depois da chuvarada dos últimos dias, os moradores queimaram pneus e bloquearam os dois sentidos da Faixa de São Sepé.

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Desde o início da manhã desta quarta-feira, a rua está isolada com cones, fitas e cavaletes. De acordo com o secretário de Infraestrutura, Obras e Serviços, Tubias Calil, a tubulação do esgoto pluvial não estaria dando vazão para a água da chuva, o que provocaria os alagamentos no local. O secretário explica que, dentro da tubulação instalada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), há tubos menores, da Corsan, que possui escoras de ferro. Essas estruturas é que estariam impedindo não só a passagem de resíduos, como de boa parte da água da chuva. Tubias acredita que apenas 20% da água esteja sendo escoada.

Para o chefe do departamento de operações da Corsan, José Vianna, o problema não seria a tubulação da Companhia, que está instalada no local há mais de 20 anos. Conforme Vianna, existem duas possibilidades para solucionar os alagamentos. A mais rápida seria separar as tubulações da Corsan e do Dnit. Para isso que isso aconteça, é necessária a autorização do departamento para que o asfalto seja quebrado, em dois trechos, para a separação das tubulações. Este tipo de obra pode levar, em média, duas semanas e seria necessário interromper o trânsito.

A outra possibilidade, mais demorada, é a abertura de licitação para contratação de uma empresa especializada no chamado método não destrutivo. O trabalho seria subterrâneo, sem mexer na estrutura asfalto. O prazo, no entanto, seria de, no mínimo, 90 dias. 

Até as 11h30min desta quarta-feira, um grupo de moradores permanecia reunido na esquina da Rua Rio Pardo com a BR-392. Eles aguardam representantes do Dnit e ameaçam retomar os protestos caso uma solução não seja apontada. 

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