Os cerca de mil manifestantes que estão ocupando um terreno particular no Parque Pinheiro Machado, em Santa Maria, terão mais tempo para deixar a área. Pela decisão inicial da 4ª Vara Cível, eles teriam que ter deixado o local até a última sexta.
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Inicialmente, a Justiça ordenava a saída do local em nome de apenas um manifestante. No entanto, após petição na última semana, houve nova decisão judicial afirmando que o oficial de justiça terá que identificar cada um dos mil ocupantes do terreno. Depois que isso for feito, eles terão mais cinco dias úteis para deixar o espaço. Pela decisão, se o oficial não conseguir identificar cada um dos ocupantes, a saída será determinada por edital publicado em jornal de circulação local. Se não saírem, será feita a reintegração de posse.
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O espaço, que fica próximo ao loteamento Cipriano da Rocha e ao Hospital Regional, está ocupado há mais de duas semanas. Famílias protestam no espaço, afirmando que pagaram por terrenos antigamente e ainda não receberam. Há também manifestantes do Movimento Nacional de Luta pela Moradia e moradores que não foram contemplados no programa Minha Casa, Minha Vida.
O terreno pertence a uma família que tinha contrato de compra e venda com uma empresa de Santa Maria. No local, seria feito um loteamento. No entanto, segundo o advogado da família, Wilson Cardoso de Souza, depois que o proprietário da empresa morreu, não foi dado andamento ao projeto e foi travada uma batalha judicial pela posse.
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