Foto: Marcello Casal (Agência Brasil)
Operações de mais de R$ 200 dependerão de dispositivos cadastrados.
Para garantir a segurança dos usuários e impedir fraudes, novas regras para transações via Pix entram em vigor a partir de sexta (1°). Entre as mudanças estabelecidas pelo Banco Central (BC), a principal delas é o limite de R$ 200 por operação para as transações realizadas por novos dispositivos, sejam celulares ou computadores.
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Veja, abaixo, o que estipulam as novas regras:
Novos limites
A partir de agora, transferências de mais de R$ 200, por operação, só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira. Fica estabelecido ainda o limite diário de R$ 1 mil para envios a partir de dispositivos não cadastrados. Para realizar movimentações maiores, será necessário cadastrar os aparelhos. As medidas valem até que o usuário confirme com o banco que aquele novo aparelho pode ser liberado para transações maiores.
O BC esclarece que a exigência de cadastro vale apenas para celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada muda.
Regras também estabelecem mudanças para instituições financeiras
Para reforçar a segurança do procedimento, as instituições financeiras terão que melhorar as tecnologias de segurança. Elas precisam oferecer soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no BC.
Além disso, as instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.
Segundo o BC, as medidas permitem que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.
Pix Automático
Outra novidade anunciada pelo BC foi o Pix Automático, que está com o lançamento previsto para o dia 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público como, por exemplo, água, luz, telefone e gás, empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.
Com este recurso, o usuário autorizará, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação.
*com informações da Agência Brasil