Saúde

IPE reconhece falta de reajuste aos médicos 

Thays Ceretta

Insatisfeitos com a falta de reajuste no valor das consultas, médicos credenciados pelo Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE) estão deixando de atender pelo plano de saúde ou diminuindo o número de atendimentos mensais.

A situação provocou a realização de assembleias por parte do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), conforme publicado no Diário. O IPE reconhece que as consultas não tiveram reajuste porque, segundo o órgão, o funcionalismo estadual também não teve aumento.

Em nota, o IPE destaca que "Junto ao valor das consultas, ocorre também ajuste na coparticipação do segurado, isso não seria justo com quem não teve qualquer aumento de salário. Para os médicos que se credenciam como pessoa jurídica, a consulta passa de R$ 47 para R$ 68, e isso foi possível graças à tributação da pessoa jurídica, que é menos onerosa para o IPE".

No que se refere ao Fundo de Atenção à Saúde do IPE, questão que também é levantada pelos médicos, existem divergências entre o Simers e o IPE. O sindicato diz que houve reajuste de 57% no aumento da receita. Já o IPE afirma que o dado não é verdadeiro e que existe uma ação judicial sobre assunto. O IPE afirma que, de 2016 até agora, 96 médicos se descredenciaram no Estado. 

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