Enade e oportunidade

Deborá Evangelista

Enade e oportunidade

Foto: arquivo pessoal

Essa semana estive conversando com acadêmicos do Curso de Direito que estão prestes a fazer o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O exame tem por objetivo avaliar os cursos e as Instituições de Ensino Superior a partir do desempenho dos estudantes e de suas percepções sobre o processo formativo da graduação.

O Enade foi criado, juntamente com o Sistema Nacional de Avaliação Superior, pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Desde a sua criação, é um “componente curricular obrigatório” indispensável para a conclusão do curso, ou seja, não tem escapatória, o aluno que estiver em conclusão de curso no ano da aplicação do exame terá que participar do processo. Digo isso, porque os cursos são avaliados a cada três anos, portanto, nem todos os estudantes farão o exame.

De forma geral nossos estudantes não gostam de fazer esta prova, tem uma resistência significativa e se pudessem optar não fariam. Reconheço que a prova é difícil, tem 4 horas de duração, é composta de questões de formação geral, componentes específicos, questões discursivas, de múltipla escolha que envolvem situações-problema e estudos de casos. Portanto é uma prova que exige muito dos estudantes.

Ao longo da aplicação do exame tivemos casos onde os alunos em boicote, simplesmente compareciam, sem qualquer preparação, nem liam as questões, davam qualquer resposta e o resultado era uma nota baixíssima para o curso, comprometendo um trabalho sério e a reputação de muitas instituições de ensino.

Com o tempo o exame foi se consolidando e neste ano cursos de Direito serão avaliados assim como Administração, Teologia, Serviço Social, Psicologia, Ciências Contábeis entre outros.

É dentro deste contexto que apresento meus préstimos para trabalhar com os alunos enadistas o processo em que estão inseridos. De pronto, precisamos quebrar a resistência ao processo, preciso demonstrar que o Enade representa melhoria constante para o ensino de graduação e que eles, enquanto estudantes, são fundamentais.

Mas não basta, é preciso compreender o Enade como oportunidade individual e coletiva. Ressaltar as vantagens reais e imediatas para quem vai se dedicar a fazer a prova, por isso, pinço o Boletim de Desempenho Individual do Estudante que poderá ser usado por ele como diferencial no competitivo mercado de trabalho. 

É aqui que conseguimos chamar a atenção do enadista e aproveitar para passar nossa mensagem. Para isso vou além de uma fala entusiasmada e persuasiva, e lanço mão de dinâmicas, música, vídeo, balão, fitas… tudo para que eles possam se comprometer com seus cursos, ver o Enade como uma oportunidade incrível de agregar valor ao currículo individual de cada um e deixar um legado de excelência para outros estudantes.

Confesso que esses momentos são incríveis, cheios de significado e paixão!

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