A tragédia vivida pelo Rio Grande do Sul na enchente de 1941 se repetiu em 2024 e deixou rastros por onde passou. Em um mês, as enchentes atingiram 471 municípios e causaram 169 mortes até essa quarta-feira (29).
Nas cidades gaúchas, paisagens foram transformadas, famílias perderam suas casas e bairros inteiros ficaram debaixo d'água. As fortes chuvas, que nos primeiros dias foram registradas com mais intensidade na Região Central e no Vale do Taquari, já afetam 94% dos municípios gaúchos. Diariamente, também cresce o número de óbitos e desaparecidos no estado (veja gráfico abaixo).
No dia 29 de abril, os alertas dos institutos de meteorologia começaram a se confirmar. Neste dia, em Santa Maria, choveu 214 milímetros no intervalo de 24 horas. Os efeitos de tanta chuva não demoraram a aparecer nos dias seguintes. Moradores da Vila Fighera, em Camobi, tiveram de sair às pressas das casas com ajuda dos bombeiros. Não muito longe desse local, a ponte sobre o Arroio Grande na RSC-287, distrito de Palma, não resistiu a força da água e parte dela ruiu, decretando a interrupção da principal ligação à Quarta Colônia e também a Porto Alegre.
Golpes mais duros das enchentes, entretanto, estavam por vir. Os morros, que cercam Santa Maria e são cantados em prosas e versos, foram cenário de uma tragédia. No Dia do Trabalho, em que muitas famílias estavam reunidas em casas em razão do feriado, um deslizamento no Morro do Cechella destroçou uma delas com a morte de mãe e filha em uma moradia da Rua Canário, Bairro Itararé.
Ao mesmo tempo, os municípios ao redor de Santa Maria enfrentavam os efeitos das fortes chuvas. A Quarta Colônia, conhecida pelas suas belas paisagens, viu as mesmas se desmancharem rapidamente. Comunidades ficaram isoladas e moradores precisaram ser resgatados de barco ou de avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
O meteorologista Gustavo Verardo, da BaroClima, explicou o motivo para o desastre climático ter se espalhado a partir do centro do Estado:
– Tudo começou com o estabelecimento de um bloqueio atmosférico no centro do país. Em consequência, no final de abril, houve a intensificação da chuva na Região Central porque um sistema que a gente conhece como jato de altos níveis, ou seja, uma grande esteira de ventos, estava sob a região de Santa Maria.
O rastro de destruição causado pelas chuvas se espalhou rapidamente pelos Vales do Rio Pardo e Taquari, devastando, mais uma vez, cidades como Cruzeiro do Sul, Lajeado e Arroio do Meio. Não demorou muito para que a Região Metropolitana fosse invadida historicamente pelas águas do Lago Guaíba, que recebe água dos principais rios como Jacuí, Caí, Sinos e Taquari. Verardo explica que é como se ele funcionasse como uma bacia coletora. Em consequência, toda a água está sendo despejada na Lagoa dos Patos, que tem ligação com o Oceano Atlântico.
Por isso, fala-se em enchentes, no plural, que caracterizam a tragédia histórica no Rio Grande do Sul:
– É um efeito cascata. Essa chuva extrema ocasionou a elevação em níveis recordes dos rios. Por isso, hoje falamos em enchentes, no plural, que afetam diversos municípios em todas as regiões. Todas as bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul tiveram cheias. Essa chuva é histórica, nunca aconteceu – explica Verardo.
29 de abril: O alerta
Com previsão de chuva volumosa, autoridades reforçam alertas. Em 29 de abril, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu o primeiro alerta vermelho de volume elevado de chuva. A elevação dos rios também preocupava famílias que residem próximas a córregos. No distrito Passo do Verde, próximo ao Rio Vacacaí, o diálogo “Já viu o nível do rio hoje?” era comum entre moradores que subiam móveis e eletrodomésticos das casas com o risco de novas enchentes.
30 de abril: Primeiras mortes
No dia seguinte, as primeiras mortes foram registradas. Foram duas na cidade de Paverama, uma em Pantano Grande, uma em Encantado e uma em Santa Maria. A chuva, que agravava a cada hora, derrubou pontes, obrigou moradores a sair de casa e bloqueou o trânsito em diversos pontos. Já eram 77 municípios afetados e outro número também chamava atenção: 18 gaúchos estavam desaparecidos. No mesmo dia, a Defesa Civil do Estado alertou para inundações dos rios Jacuí e Taquari. Já a serra gaúcha enfrentava bloqueios nas estradas, transbordamentos de rios e deslizamentos de terra.
1º de maio: Deslizamentos deixam mortos, feridos e desalojados
No dia em que o Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública, deslizamentos de terra na Região Central deixaram mortos, feridos e desalojados. Em Santa Maria, foram duas vítimas, no deslizamento do Morro Cechella, na Rua Canário. Em São João do Polêsine, um deslizamento de terra causou uma morte.
Diante de um cenário em que 14 municípios afetados, intensifica-se o resgate de pessoas seja por terra, seja por ar. Além da atuação da Defesa Civil das cidades e do Corpo de Bombeiros, a Força Aérea também auxiliou no resgate de pessoas ilhadas em localidades onde, pela falta de acesso, nem barcos davam conta de chegar. No Vale do Taquari, centenas de pessoas saíram de casa pela forte chuva e risco de rompimento de barragens.
2 de maio: Famílias ilhadas
A partir de quinta-feira, dia 2 de maio, o número de vítimas fatais disparou, com 19 novas mortes registradas em 24 horas. Ao todo, o boletim já confirmava 29 óbitos e 60 desaparecidos. Além disso, mais de 4500 pessoas já estavam em abrigos em todo o Estado. Operações foram montadas para o resgate de famílias ilhadas em diversas localidades gaúchas. Só em Agudo, município da Região Central, eram mais de 600 pessoas sem comunicação e sem conseguir sair de casa. Em Porto Alegre, a Defesa Civil alertou que o Guaíba estava prestes a transbordar de modo "significativo".
Em visita a Santa Maria, o presidente Lula avaliou a situação dos municípios da região e afirmou que não faltariam recursos para reparar os danos causados pela chuva.
3 de maio: No Guaíba, uma marca histórica
No dia 3 de maio, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil, mais da metade das cidades gaúchas foram afetadas pelas chuvas. Em Porto Alegre, uma marca histórica: a cheia no Guaíba bateu o recorde da enchente histórica de 1941. Na sexta-feira (3), as medições apontavam para um nível de 4,77 metros, um centímetro a mais do que há 83 anos, quando o nível chegou a 4,76 metros.
4 de maio: O resgate que chega pelo telhado
No sábado, 4 de maio, o número de mortos ultrapassou o da tragédia de setembro de 2023 no Estado, quando 54 pessoas morreram em enchentes. Naquele momento, a estatística chegava a 57, com 67 desaparecidos e 300 municípios afetados.
Na data, já eram mais de 400 mil pontos sem energia elétrica e pelo menos 186 municípios sem sinal de internet e telefone. Além dos danos a casas e prédios, a infraestrutura pública também havia sido atingida. Na Região Metropolitana, pontes sobre o Guaíba são interditadas e o aeroporto Salgado Filho suspende as operações. Em 4 de maio, a história de um bebê salvo pelo telhado no Vale do Taquari ganha comoção nacional após vídeo divulgado pelo Exército Brasileiro.
5 de maio: Cresce o número de mortes
O número de municípios afetados cresce: já são 341 em todo o Estado. Em Eldorado do Sul, o prefeito afirma que 100% da cidade, que conta com 40 mil habitantes, foi atingida. Não havia água, comunicação e energia elétrica. Situação dramática que se repetia em outros municípios. Em Canoas, correntes humanitárias são feitas no resgate aos moradores ilhados. Ou seja, voluntários cruzam os braços uns com os outros, em uma espécie de cordão humano, com o objetivo de fazer força para puxar os barcos que voltam com os resgatados.
Com o número de óbitos em 78 e o número de desaparecidos em 105, o governador Eduardo Leite resume a situação dos municípios gaúchos como “catastrófica”.
6 de maio: Na Região Central, o início da reconstrução
Em Porto Alegre, centenas de famílias estão ilhadas à espera de salvamento. A prefeitura pede que moradores dos bairros Cidade Baixa e Menino Deus saiam imediatamente de suas casas por risco de alagamento. Outras cidades como São Leopoldo vivem uma situação caótica. Sem acesso a serviços básicos e com acesso bloqueado a cidades vizinhas, o município que fica próximo ao Rio dos Sinos, tem mais de 180 pessoas desalojadas.
Enquanto isso, o número de municípios afetados chega a 385. Na Região Central, em municípios como Santa Maria, o momento é de reconstrução. Moradores começam a limpar as casas e tentar recuperar o que sobrou após as chuvas.
7 de maio: As doações que não param de chegar
Em 7 de maio, o número de óbitos chegou a 95 e mais de 1,4 milhões de gaúchos foram afetados pela chuva. Diante disso, crescia cada vez mais a rede de solidariedade para ajudar as pessoas atingidas pelas enchentes. Voluntários anônimos ou famosos doam tempo, dinheiro e mantimentos para ajudar na reconstrução das famílias. Entre as ações estão campanhas de arrecadação coletiva, envio de mantimentos aos municípios gaúchos e até a organização de shows beneficentes, com o valor dos ingressos revertido para as pessoas atingidas.
8 de maio: Estado chega à marca de 100 mortes
Em 8 de maio, o Rio Grande do Sul chegava à marca de 100 mortes. Já eram 425 municípios afetados em um cenário que se agravava na zona sul do Estado. Em Rio Grande, famílias que moram próximas à Lagoa dos Patos precisam deixar as residências.
9 de maio: Ajuda de R$ 50,9 bilhões
O Estado chegava à marca de 431 municípios atingidos, 107 óbitos confirmados e 134 desaparecidos. Neste dia, o governo federal anunciou uma ajuda de R$ 50,9 bilhões ao Rio Grande do Sul a partir de uma série de medidas como a antecipação de pagamentos do Bolsa Família, do auxílio gás, e da restituição do Imposto de Renda aos moradores afetados pela chuva.
Na quinta-feira (9), o Brasil acompanhou, em rede nacional, o resgate do cavalo Caramelo. Ele ficou ilhado por dias no telhado de uma casa em Canoas. Para muitos, ele se tornou o símbolo de resistência do povo gaúcho e representa milhares de animais que também precisaram ser resgatados devido às fortes chuvas.
10 de maio: Enchentes correspondem a sete vezes Porto Alegre
Segundo dados de um grupo formado por pesquisadores das áreas de hidrologia e urbanismo da UFRGS, a enchente atingiu uma área que corresponde a sete vezes o município de Porto Alegre. Até o dia 10 de maio, a água atingia 3,8 mil quilômetros quadrados. Na data, o número de municípios aumentava para 441 e o número de mortes confirmados estava em 126.
11 de maio: Tornado em Cambará do Sul
Um tornado em Cambará do Sul se somou à tragédia do Rio Grande do Sul. Na tarde de sábado (11), os moradores foram surpreendidos com o fenômeno meteorológico que, conforme a prefeitura, provocou ventos de até 140 km/h e deixou um rastro de destruição. Residências, escolas e postos de saúde foram danificados. No Estado, o número de municípios afetados já chegava a 446.
12 de maio: Cresce o número de gaúchos fora de casa
Em todo o Estado cresce o número de gaúchos fora de casa. Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil, 538 mil pessoas estavam desalojadas. Em Gramado, o número chegou a mil. No município, a água infiltrou ruas do e, com isso, o solo começou a ceder.
13 de maio: Tremores de terra em Caxias
Em 13 de maio, o governo anunciou a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos. Na madrugada de segunda-feira, moradores de Caxias do Sul se assustaram ao ouvir tremores de terra. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a suspeita é que a chuva dos últimos dias seja a responsável: com a terra molhada, aumentam os riscos de deslizamento de terra.
14 de maio: Número de mortes não para de subir
De acordo com boletim da Defesa Civil, o número de óbitos cresceu para 149. Na data, eram 112 desaparecidos. Moradores e animais seguem ilhados nos municípios gaúchos como Porto Alegre e São Leopoldo. Em outras cidades, uma força-tarefa é montada para auxiliar as famílias atingidas pelas enchentes. Em Santa Maria, alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) consertam eletrodomésticos de forma gratuita.
15 de maio: Mais auxílios do governo
Na data em que a Defesa Civil confirmou 149 óbitos e 108 desaparecidos, o governo federal anunciou que vai pagar R$ 5,1 mil por endereço afetado pelas enchentes. Até o momento, 452 municípios foram afetados pelas enchentes históricas. Na mesma data o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a criação da Secretaria Extraordinária da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. A nova pasta, com status de ministério, será ocupada por Paulo Pimenta, que deixa a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) para acompanhar os trabalhos.
16 de maio - Tentativas de recomeço
Na região central, a reconstrução para quem perdeu quase tudo. Na casa da agricultora Odneia Buligon, 50 anos, não sobrou quase nada. Alguns utensílios de cozinha e fotos da família parecem simbolizar a tentativa de um recomeço. Um cenário que se repete em outros municípios como Agudo que busca se reestruturar após inúmeros prejuízos na agricultura, residências e acessos à comunidade.
17 de maio - Benefícios no bolso de quem precisa
Em 17 de maio, quando o Rio Grande do Sul contabilizava 461 municípios afetados e 154 mortes, o programa Volta por Cima começou a ser pago às vítimas das enchentes. Viabilizado pela Lei 15.977, o programa destinará R$ 2,5 mil para famílias desabrigadas ou desalojadas, de acordo com critérios pré-estabelecidos. Na mesma data, foi autorizado para todos os moradores de Santa Maria o saque calamidade, assim, trabalhadores que possuem saldo no FGTS poderão sacar até R$ 6.220 do fundo.
18 de maio - Histórias que emocionam o país
No Rio Grande do Sul, o número de mortes sobe para 155. Já desaparecidos são 94. As enchentes seguem afetando cidades gaúchas ao mesmo tempo que revela histórias que comovem. Um vídeo publicado no TikTok, a demonstração de amor entre pai e filho emocionou milhares de pessoas em todo o Brasil. Na produção caseira, feita na porta de casa, Leonardo filma o pai Altair caminhando na chuva com uma cesta básica de alimentos e produtos de limpeza. Em tom inocente de uma criança feliz, exclama: “Chuvarada está dando aqui e ele vindo com nossa cesta básica. Isso sim que é pai, né pessoal?”.
19 de maio - Cidades em reconstrução
Em boletim divulgado pela Defesa Civil, em 19 de maio, o número de municípios afetados sobe para 163. Vinte dias após o início das enchentes, cidades gaúchas começam a planejar a reconstrução. O prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana, afirmou que “não tem mais jeito, vamos ter de abrir caminho para o rio passar”. Assim, a intenção é mudar toda a zona central de lugar. Em Muçum, centenas de famílias terão que ser realocadas porque os terrenos estão impróprios para receber novas moradias. Em Eldorado do Sul, cuja área urbana ficou praticamente por inteiro debaixo d'água, o prefeito Ernani Gonçalves afirma que será preciso erguer barreiras e abrir canais.
20 de maio - Primeira morte por Leptospirose
A Secretaria Estadual de Saúde confirmou, na segunda-feira (20), a primeira morte por leptospirose após a crise climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o início de maio. A vítima é do município de Travesseiro, no Vale do Taquari. Por ser transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, situações de enchentes acabam aumentando os casos da doença.
21 de maio - Rivalidade de escanteio em prol do RS
Em prol do RS, Grêmio e Inter deixam a rivalidade de lado e criam a campanha Jogando Junto - Pela Construção do RS. Os clubes vão ceder espaços em suas propriedades comerciais para companhias que, de alguma forma, beneficiem famílias e pequenos comerciantes das regiões afetadas pela chuva. Assim, iniciativas que aderirem ao projeto terão as marcas expostas nos uniformes e nos espaços digitais de Grêmio e Inter.
Na região metropolitana, fortemente atingida pelas enchentes, moradores e animais ainda são resgatados. Na terça-feira (21) teve início a limpeza da Estação Rodoviária de Porto Alegre.
22 de maio - Guaíba abaixo dos 4 metros
Pela primeira vez, desde o dia 3 de maio, o Guaíba fica abaixo de 4 metros. Nesses locais onde a água baixou, moradores começaram a limpeza das casas. No Rio Grande do Sul, já são 467 municípios afetados e 162 óbitos confirmados.
23 de maio - A água que não escoa pelo bueiro
Alagamentos voltam a preocupar moradores da Região Metropolitana. Na quinta-feira (23), bairros de cidades como Porto Alegre e Canoas registram rápida ascensão da água devido a problemas no escoamento da chuva em razão da obstrução de bueiros com todos os tipos de sujeira. Com a volta da chuva, uma passadeira construída pelo Exército sobre o Rio Pardo foi carregada pela água.
24 de maio - Santa Maria no mapa de desastres
No Brasil, o governo federal mapeou 1.942 municípios suscetíveis a desastres associados a deslizamentos de terras, alagamentos, enxurradas e inundações, o que representa quase 35% do total dos municípios brasileiros. Santa Maria e outras cidades da região se encontram no documento. No Rio Grande do Sul, já são 469 municípios afetados e 163 óbitos foram confirmados.
25 de maio - Mais de três mortes no Estado
Prestes a completar um mês, as enchentes no Rio Grande do Sul já afetam 469 cidades gaúchas. Já o número de óbitos não para de subir: no sábado (25), são 166 mortes confirmadas - três a mais que no dia anterior.
26 de maio - Ações na Região Central
Orçamentos e ações direcionadas são os assuntos mais discutidos no Rio Grande do Sul. No fim de semana, nos dias 25 e 26 de maio, o ministro Paulo Pimenta da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, esteve em agenda por diferentes pontos da Região Central.
27 de maio - Pagamentos do Auxílio Reconstrução
A última semana de maio inicia com a confirmação de que 34.196 famílias gaúchas afetadas pelas chuvas no Estado irão receber o primeiro lote de pagamento do Auxílio Reconstrução no valor de R$ 5.100.
28 de maio - Número de desaparecidos em queda
Conforme boletim divulgado pela Defesa Civil, sobe para 471 o número de municípios afetados, o que representa um percentual de 94%. A única estatística em queda são os dados em relação aos desaparecidos no estado que chegam em 50 - três a menos que o dia anterior.