O fim de semana violento, com o registro de três homicídios em Santa Maria _ no Estado, foram 11 no final de semana _, pode ter gerado uma sensação de insegurança na cidade. João Eduardo Camargo, 30 anos, foi morto ao ser alvejado à queima-roupa por tiros na Praça Saturnino de Brito, na madrugada de sábado.
Horas depois, por volta das 5h20min, um jovem de 19 anos foi morto a facadas em frente a um bar na esquina da Avenida Fernando Ferrari com a Rua General Neto. E no fim do dia, um jovem de 18 anos foi morto com um tiro disparado pelo próprio irmão, de 17 anos, na zona oeste da cidade. Os crimes estão sendo investigados, mas ninguém ainda foi preso.
Assassinato na praça Saturnino de Brito, em Santa Maria, dá sinal de que é necessário mudar
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Para tentar travar esses assassinatos, que chegam a 36 neste ano em Santa Maria, contra 40 no mesmo período do ano passado, quando foi registrado recorde, o projeto do delegado regional, Sandro Meinerz, é criar uma delegacia especializada na investigação de homicídios e tentativas de homicídio.
Expectativa é de delegacia de homicídios até o fim do ano
Santa Maria alcançou, no último fim de semana, a marca de 36 homicídios no ano de 2015. Em 2014, quando foi registrado o recorde de assassinatos na cidade, que chegou a 50, houve 40 assassinatos nesse mesmo período. Os números estão próximos. Para tentar frear a violência e diminuir essa triste estatística, o delegado regional, Sandro Meinerz, tenta colocar em funcionamento o seu principal projeto, anunciado quando assumiu o posto no início de junho: uma delegacia especializada em homicídios. A expectativa é que a nova delegacia entre em funcionamento até o final deste ano em Santa Maria.
_ A delegacia de homicídios talvez seja a única forma de frearmos essa explosão do número de homicídios. A única maneira é tirar o autor do fato da rua e colocar na cadeia. Preserva a vida dele, de uma eventual vingança, e evitar que ele pratique o mesmo fato _ afirma o delegado Meinerz.
O projeto já foi protocolado no Departamento de Polícia do Interior (DPI) e espera aprovação do delegado responsável para, depois, tramitar ainda na Chefia da Polícia Civil. Segundo Meinerz, o que impede que a nova delegacia vire realidade é a burocracia, já que, para formar sua equipe, não seriam necessários grandes investimentos (veja o infográfico abaixo).
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