De cada 10 escolas estaduais, 9 precisam de reformas

A necessidade de obras nas escolas está quase sempre à mostra. Aparece nas paredes, pisos e telhados deteriorados. Mas, também pode estar invisível aos olhos, atrás do concreto, na fiação elétrica ou canos da rede hidráulica. Mais ainda, pode figurar apenas no campo dos sonhos das escolas como os ginásios e os refeitórios que nunca saíram dos projetos.

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Em qualquer uma das situações, mais ou menos graves, as deficiências trazem transtornos e prejudicam os alunos e a comunidade escolar.Os problemas estruturais aparecem em quase todos os estabelecimentos de ensino da rede pública estadual de Santa Maria.

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Trinta e seis (92,3%) das 39 instituições estaduais que responderam ao questionário do projeto Ministério Público pela Educação (MPEduc) disseram precisar de reformas e ampliações. Das 41 escolas estaduais existentes no município, somente duas não participaram até o momento. A partir do diagnóstico, o MP vai visitar algumas escolas (por amostragem) e serão elaboradas recomendações para os responsáveis (que pode ser um ente de governo ou a direção da escola) para que os problemas sejam solucionados. Os casos mais graves serão acompanhados devem ser abertos procedimentos específicos no MP.

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As demandas que aparecem no questionário também foram constatadas nas 10 escolas estaduais de Ensino Fundamental e Médio da cidade visitadas pelo Diário na série Os desafios na educação pública" e devem ser enfrentadas, a partir de 2016, pelos gestores eleitos no dia 15 deste mês.

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Dos 10 estabelecimentos visitados, 9 não têm ginásio e 8 sequer têm quadra coberta. De forma geral, as escolas que não conseguem espaços emprestados, ficam sem educação física nos dias de chuva. Uma das instituições admite que não consegue oferecer atividades esportivas para todos os seus alunos por causa da falta de local.
Além disso, falta lugar também para servir o lanche.