O martelo ainda não foi batido, mas a tendência é que, nos próximos dias, o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) anuncie que as Forças Armadas montarão um hospital de campanha para receber os cerca de 30 leitos de retaguarda do Pronto-Socorro da instituição. O ofício com o pedido já está no Ministério da Defesa e no Ministério da Educação, que devem avaliar e autorizar a montagem da estrutura. Hospital de Caridade e Casa de Saúde manifestaram interesse em abrir suas portas para atender a demanda, mas o deslocamento de funcionários do Husm para esses locais seria o impeditivo.
A necessidade de deslocar os leitos é decorrente das obras da Central de UTI, que está sendo construída no andar acima do PS. Depois de avaliar as diferentes possibilidades, a direção do Husm e a A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) entenderam que a melhor opção é mesmo um hospital de campanha. Ainda nesta terça-feira, conforme a superintendente do Universitário, Elaine Resener, representantes do Ministério da Defesa, da Ebserh e da Força Nacional do SUS articulavam e avaliavam a viabilidade do pedido.
Caso a solicitação seja aceita, a estrutura será disponibilizada pela Base Aérea de Santa Maria (Basm). Como não há confirmação, ainda não se sabe onde ela será erguida, mas a intenção é que seja ao lado do Husm ou em uma área próxima.
O chefe da Divisão de Gestão de Cuidados do Husm, Salvador Penteado, explica que, conforme o cronograma da empresa que faz a ampliação, desde o dia 23 do mês passado, as obras deveriam ter atingido o Pronto-Socorro, mas, como não havia decisão sobre para onde iriam os leitos, o trabalho continuou somente no entorno do prédio para não prejudicar os atendimentos no PS.
Conforme o coordenador-adjunto da 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ªCRS), Moacir da Rosa Alves, tudo aponta para a concretização do hospital de campanha, ficando a Casa de Saúde e Hospital de Caridade na retaguarda dos atendimentos.
PS segue funcionando
Conforme a superintendente do Husm, foi solicitada uma estrutura de campanha nos moldes dos utilizados em catástrofes, que comporte 30 leitos e salas de procedimento básicos. Segundo ela, no local, ficariam somente os pacientes internados. Mesmo com a transferência, o PS do Husm segue funcionando com atendimentos e ambulatório, entre outros serviços.
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