Calor e queimadas aumentam incidência de animais silvestres na área urbana; veja o que fazer

Calor e queimadas aumentam incidência de animais silvestres na área urbana; veja o que fazer

Foto: Beto Albert

Entre os chamados mais recebidos pelo 2° Batalhão Ambiental da Brigada Militar de Santa Maria, está o resgate de gambás.

Escorpiões, cobras, gambás. Com a chegada do verão, aumenta a incidência de animais silvestres nativos e exóticos invasores nas áreas urbanas. Afetados pelas altas temperaturas, muitos deles surgem na cidade em busca de alimento, enquanto algumas espécies estão em período reprodutivo, o que pode ampliar os deslocamentos. 

Em Santa Maria, o registro de incêndios em áreas verdes colabora ainda mais para o surgimento desses animais. Por isso, é importante ficar atento às orientações das autoridades responsáveis.

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O 2° Batalhão Ambiental da Brigada Militar de Santa Maria pede que a população evite o contato direto com animais silvestres, especialmente os exóticos invasores (javali, rã-touro, mexilhão dourado, chital, pombo doméstico, pardal, abelha africana, peixes carpas, tilápia e black-bass), que podem representar riscos à saúde pública e ao equilíbrio ecológico. Em casos de necessidade, a recomendação é acionar os órgãos ambientais, que possuem a responsabilidade legal para o gerenciamento e manejo adequado da fauna silvestre, garantindo o resgate seguro dos animais. Veja, abaixo, quais são as orientações:

Encontrei um animal de baixa periculosidade, e agora?

A orientação é evitar o contato direto com o animal e permitir que ele siga seu caminho de forma natural. Se ele estiver em situação de risco ou ferido, acione os órgãos responsáveis ambientais ou órgãos de controle animal para análise e providências adequadas ao caso.

Em casos mais graves, como cobras e escorpiões, qual a orientação?

Nesse caso, mantenha distância e evite manipular o animal. Na medida do possível, isolar a área e entrar em contato com equipes especializadas, como o Corpo de Bombeiros (193), a Patrulha Ambiental da Brigada Militar ou com o órgão ambiental municipal.

Em casos de ataques de ninhos de abelhas ou marimbondos, como proceder?

O Batalhão pede que o cidadão evite tentar remover o ninho por conta própria. O ideal é contatar um apicultor, a equipe do Corpo de Bombeiros ou uma empresa especializada na remoção de insetos para realizar o procedimento de forma segura e de acordo com as normas legais.

Casos de mordida

O que fazer

Orienta-se, dentro da possibilidade, lavar o local da picada ou mordida com água e sabão e procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, identifique o animal, mas sem tentar capturá-lo. Com isso, o médico poderá avaliar e administrar o tratamento adequado, como soros ou outros cuidados específicos.

O que não fazer

  • Cortar, furar, fazer compressas ou torniquetes no local
  • Fazer sucção no local da ferida
  • Usar medicamento local ou por via oral na tentativa de aliviar os sintomas 
  • Tentar capturar o animal que provocou o acidente

No município

Segundo o órgão, os chamados mais comuns envolvem animais que se adaptam bem ao ambiente humano, como gambás, cobras e aves de rapina, como corujas e gaviões feridos.

Ainda nesta semana, um escorpião-amarelo foi encontrado em Santa Maria pela primeira vez. Clique e veja as orientações específicas.

Contato

O 2º Batalhão Ambiental está disponível para atendimento da população através do telefone fixo (55) 3221-7372. Caso a linha esteja indisponível, o atendimento também pode ser realizado pelo celular (55) 98442-2872.

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Vitória Parise

vitoria.parise@diariosm.com.br

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