A maioria dos moradores do Pé-de-Plátano, na Região Centro-Leste, nem sonha com o asfalto na rua onde mora, queria apenas uma via com o calçamento em boas condições. Essa foi a prioridade elencada pela comunidade do bairro, e um desafio a ser encarado pelo próximo gestor municipal.
– As ruas estão aí, para quem quiser ver. Faz muito tempo que não vem máquina aqui. Asfalto acho meio difícil. Talvez, pavimentar com paralelepípedo – relatou o chapeador Joacir Schilig, 52 anos.
O Pé-de-Plátano apresenta um contraste entre o novo e o velho. Na parte mais antiga do bairro, pessoas como o seu Airton Melo Rocha, 53, que mora na Avenida Oy Pavão há mais de 40 anos, amargam dificuldades históricas, como a buraqueira nas ruas, enquanto assistem o lado leste do bairro desenvolver, com ruas calçadas, com placas indicativas e iluminação, infraestrutura viabilizada pela chegada de um novo residencial.
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– Quando vim para cá, era um loteamento, sem nada. Aí, a Liquigás (distribuidora de gás) se instalou aqui e, com ela, veio a infraestrutura mínima, ligação de água e de luz (para as moradias) e o calçamento – conta o pintor de paredes.
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O pavimento irregular que chegou à avenida, que segue sendo a principal entrada do bairro, não atingiu à totalidade das vias. Basta avançar para se deparar com buracos no calçamento irregular e vias de chão batido.
– A Maria Calcagno (rua) foi consertada em 2015 porque os moradores fizeram mutirão, junto com um projeto projeto social – contou a recepcionista Tatiane Ott, 31.
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Em condições precárias também estão as ruas Domingos Dalla Costa, Victor Denardin, Domingos Graziolli, Adyles Monteira de Almeida e Reimar Monteiro de Almeida, entre outras.
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Segundo os relatos, os habitantes enfrentam outras dificuldades básicas, como a falta de esgoto tratado. Muitos moradores têm fossas. Em outros casos, como na Rua Domingos Graziolli, o esgoto das casas vai parar direto em uma sanga que corre em paralelo à rua, e outros tantos nem sabem para onde vão os dejetos.