O limite para financiar imóveis pelo Minha Casa, Minha Vida subiu de R$ 145 mil para 180 mil em Santa Maria em janeiro. Porém, a Caixa Econômica Federal ainda não sentiu os reflexos da mudança, já que o número de financiamentos ainda está muito baixo. O banco acredita que um dos motivos seja que pouca gente ficou sabendo das novas regras, já que ela ocorreu no período de férias.
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Por isso, a Caixa Econômica Federal fará uma reunião, às 18h30min de hoje, com corretores de imóveis de Santa Maria para divulgar as mudanças nos limites para financiar imóveis com juros mais baixos, pelo Fundo de Garantia, e desconto do saldo devedor dado pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Dinheiro para financiar, nós temos. Em Santa Maria, são R$ 33 milhões disponíveis para emprestar para a compra de imóveis com recursos do FGTS. Isso dá para financiar mais de 500 imóveis afirma o gerente regional da Caixa, Ruben Grams.
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Segundo ele, as restrições ao crédito imobiliário, com maior rigor nas aprovações, ocorreram em 2015, mas não para essa linha de financiamento. A falta de recursos afetou as linhas para faixas mais altas de renda.Quem tem renda familiar de até R$ 6,5 mil pode financiar com juros mais baixos, de 5,5% a 7,18% ao ano mais taxa referencial para imóveis de até R$ 180 mil. Essas pessoas também podem pegar empréstimo habitacional para construir sua casa nova, em lotes próprios.
A mudança no limite de financiamento beneficiou muita gente que já não encontrava imóveis novos de até R$ 145 mil em Santa Maria. Porém, segundo o sindicatos das imobiliárias (Secovi), com até R$ 180 mil há apartamentos novos de um dormitório com garagem e até de dois dormitórios, em algumas regiões. Imóveis usados de até R$ 180 mil também podem ser financiados por meio desse programa, a única diferença é que só para os novos o governo dá o subsídio (desconto no saldo devedor) de até R$ 18 mil.
Os preços dos imóveis deixaram de ter aquele movimento crescente e há maior oferta hoje no mercado. Então, para quem vai comprar para morar, pode ser uma boa oportunidade de negociar afirma Antonio Odil Castro, presidente do Secovi.
