Rede estadual

Aumenta o número de escolas em greve parcial em Santa Maria

Joyce Noronha

A greve dos professores estaduais completa 52 dias hoje. Em levantamento realizado nessa quarta-feira pelo Diário, 23 colégios informaram estar em greve, sendo cinco com paralisação total e 18 com aulas parciais. Das 40 escolas pesquisadas, sete não atenderam os contatos telefônicos feitos pela reportagem, ontem, das 10h às 16h30min.

SITUAÇÃO DE CADA ESCOLA
GREVE TOTAL

– Cilon Rosa
– Maria Rocha
– Manoel Ribas
– Marechal Castello Branco
– Cícero Barreto
GREVE PARCIAL
– Marieta D’Ambrósio
– Celina de Moraes
– Edna May Cardoso
– Tancredo Neves
– Doutor Walter Jobim
– Padre Caetano
– Doutor Reinaldo Fernando Cóser
– General Edson Figueiredo
– General Gomes Carneiro
– Érico Veríssimo
– Luiz Guilherme do Prado Veppo
– Doutor Paulo Devanier Lauda
– Santa Marta: apenas as duas turmas do EJA, do turno da noite estão com aulas
– Olavo Bilac: nenhum dos três turnos têm aulas, mas alguns professores não grevistas vão até a escola para cumprir horário
– Yvyra Ijá Tenonde Vera Miri (escola indígena - guarani): um professor está em greve
– Augusto Opè da Silva (escola indígena – caingangue): todas as turmas estão com aulas normais. Uma professora, do setor pedagógico, está em greve
– Irmão José Otão: de manhã, os turnos estão reduzidos. À tarde as aulas ocorrem normalmente e no turno da noite a greve é total
– Marechal Rondon: duas professoras seguem dando aulas
COM PERÍODOS REDUZIDOS
– Augusto Ruschi
EM AULAS
– Princesa Isabel
– Arroio Grande
– Tiradentes
– Boca do Monte
– Paulo Freire
– Julieta Balestro (escola fica dentro do Presídio Regional de Santa Maria)
– Humberto de Campos (escola fica dentro do Case)
– Almiro Beltrame
– Naura Teixeira Pinheiro
NÃO ATENDERAM ÀS LIGAÇÕES
– Dom Antônio Reis,  João Link Sobrinho, Margarida Lopes, Coronel Pilar (que sofreu danos no telhado na última tempestade que atingiu a região), Doutor Antônio Xavier, João Belém e Rômulo Zanchi

EVOLUÇÃO DA GREVE
Na pesquisa anterior, no dia 5 de outubro, sete escolas estavam em greve total e 15 com paralisação parcial. A reportagem constatou que, agora, apenas uma instituição de ensino está com aulas em períodos reduzidos e nove seguem com atividades normais – lista que não modificou muito desde o início da greve. 

Na última reunião entre a categoria e o Estado, nessa terça-feira, professores e governo não entraram em acordo. Desde que foi deflagrada, em 5 de setembro, a paralisação da categoria passou por diversos cenários em Santa Maria. O momento em que mais escolas estiveram em greve total foi em 12 de setembro, conforme levantamento do Diário feito nessa data, e quando as direções de dez colégios confirmaram a informação à reportagem.

O QUE DIZ O CPERS
O diretor do 2ª Núcleo do Cpers/Sindicato, Rafael Torres, diz que não há "horizonte para o fim da greve" e acredita que esta será a maior paralisação feita pela categoria. Ele menciona que, se for preciso, os professores vão recuperar o calendário letivo de 2017 no próximo ano, e diz que não vê problemas em ir com aulas até abril ou maio de 2018, para, então começar um novo ano letivo.

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O QUE DIZ A 8ªCRE
Já o coordenador da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), José Luis Eggres, diz que lamenta a posição do sindicato em não retomar as aulas logo e avalia que os maiores prejudicados são os alunos. Sobre o calendário de recuperação, o professor afirma que é a mantenedora das escolas estaduais, ou seja, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), que tem a autonomia para definir prazos.


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