Foto: Reprodução
Após os moradores do município de Mata sofrerem pelos estragos causados pela chuva na última sexta-feira (15) com cerca de 230 mm, a cidade teve outro problema: a falta de água e a demora para o restabelecimento. O rompimento de uma adutora da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) causou a falta de água em parte do município. Como consequência, houve acúmulo de água na região central da cidade, moradores desabastecidos durante mais de 24 horas e alagamento de algumas lojas.
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Ainda em razão da chuva, uma ponte que liga a localidade de Campestre até São José ficou totalmente destruída.
Não é a primeira vez que o município sofre com as fortes chuvas que atingem parte do Estado. Neste ano, em janeiro, mais de 200 casas ficaram destelhadas devido ao temporal com granizos, o que faz com que a cidade ainda esteja em decreto de emergência.
O alto índice de eventos climáticos que ocorrem na região central do estado vem preocupando as autoridades do município.
— Nós passamos por um período muito complicado, com enchentes significativas no dia 16 de outubro. Houve queda de granizo em janeiro também — comentou o prefeito Rogério Kuhn, em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade, nesta segunda-feira.
Mas há uma explicação para que estes eventos climáticos afetem tanto a cidade.
A topografia de Mata favorece para que enchentes ocorram com frequência, o solo fica úmido com facilidade, o que colabora para deslizamentos e destruições, como ocorreu com a ponte neste final de semana..
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Outro ponto destacado pelo prefeito é o córrego Poraíma, que em dias de chuva, tende a sofrer com transbordamento, por conta disso, é necessário fazer a drenagem do local.
— Acredito que vá pelo menos minimizar o problema, senão resolver. Há muito tempo que não tem nenhum tipo de intervenção, de limpeza — completou.
Ainda na tarde de segunda-feira, o prefeito se reuniu com o tenente Ivan Flores, representante da Defesa Civil Regional do Estado, para conversar sobre os próximos passos a serem tomados em relação à recuperação da cidade. Foi definido que o município pedirá auxílio de recursos para os governos estadual e federal.
— Mata é uma cidade que prevalece a solidariedade, acho que é isso que faz com que cada vez a gente suporte essas situações trágicas - finalizou.