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Veja como duas escolas de Santa Maria se adaptaram à restrição do uso de celulares

Veja como duas escolas de Santa Maria se adaptaram à restrição do uso de celulares

Foto: Beto Albert (Diário)

Dinâmica na escola Marieta D’Ambrósio em todas as turmas.

"Acho meio estranho". Foi como descreveu um aluno de 13 anos ao ter que desligar o seu celular e deixá-lo em uma caixa. Essa é a nova regra adotada pela sua escola, em conformidade com a lei federal que restringe o uso do celular na sala de aula,durante o intervalo e em outras atividades. Nesta quinta-feira (13), com o início do ano letivo na rede estadual, os estudantes tiveram o primeiro contato com as novas regras. Para abordar o assunto, a reportagem visitou duas escolas de Santa Maria neste início das aulas. 


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Pela Lei nº 15.100/2025, sancionada em janeiro deste ano, cada escola, seja pública ou privada, tem autoridade para decidir como irão valer as regras e sua fiscalização. A estratégia na Escola Estadual de Ensino Fundamental Marieta D’Ambrósio, no Centro, é utilizar caixas transparentes para guardar os aparelhos eletrônicos. Os alunos que estiverem com o item terão que deixar em uma caixa transparente ao chegar na sala de aula. Ele só será entregue no fim do turno, ao terminar as aulas.

Dinâmica na escola Marieta D’Ambrósio em todas as turmas.


Comunicação 

Conforme a dinâmica apresentada, os alunos que precisarem falar com os pais devem comunicar a coordenação. E caso os pais queiram falar com os filhos, é necessário ligar para a escola. O aluno de 13 anos, Henrique Dias Perançone, do 7º ano, fala mais sobre a sensação de estranheza: 

Henrique, depois de deixar se celular na caixa.

– É, acho meio estranho, porque a gente sempre usava antes. Às vezes, é bom, e outras, ruim. Acho que depois acostuma. Os meus pais falaram que isso pode melhorar o estudo, e seria melhor que estar toda hora nas 'telas'. 



A situação na Região Oeste 

A reportagem esteve em outra unidade educacional do município. Na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Marta, no Bairro Nova Santa Marta, a indicação é não levar o celular. Por ser o primeiro dia, quem levar pode deixar na mochila desligado, mas não é o indicado, detalha a supervisora pedagógica, Denise Dalosto:

– Estamos informando que é proibido, mas com uma implementação gradual. Dando orientação para, aos poucos, mostrar aos pais que a responsabilidade em relação ao celular é deles. Hoje mesmo, no primeiro dia, pedimos para que os alunos que estivessem com os pais passassem o aparelho a eles. E aqueles sem os responsáveis poderiam guardar o celular desligado na mochila. Assim, vamos implementando a lei devagarinho.

Lembrando que o uso de eletrônicos, como celular e tablet, está autorizado estando dentro de uma proposta pedagógica. Ainda, as publicações do Ministério da Educação (MEC ) não proíbem levar o celular para a instituição de ensino, mas restringem seu uso no ambiente escolar. Para situações de acessibilidade, inclusão, de saúde ou emergências, o celular não foi proibido.

Orientações gerais

  • A lei já está valendo e será implementada neste ano letivo;
  • Está restrito o uso de todos os aparelhos eletrônicos portáteis pessoais, como celulares, tablets, relógios inteligentes conectados à internet ou não nas escolas;
  • Vale para escolas públicas e privadas, durante aulas, recreios e intervalos do ensino básico;
  • Vale para todo o ensino básico: pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio;
  • As escolas têm autonomia para definir como vai aplicar a nova lei e definir as regras junto com pais, professores e alunos;
  • Manuais para escolas e redes de ensino servem só para ajudar;
  • Foi adotada pelos impactos negativos dos dispositivos no aprendizado, na concentração e na saúde mental dos jovens; 
  • Escolas que não cumprirem a lei não recebem multas, mas devem ser fiscalizadas pelas secretarias municipais e estaduais de educação.
  • A lei permite o uso pedagógico da ferramenta.
  • Comunicação com os pais para organizar a rotina familiar deve ser feita sob orientação e conhecimento da escola;
  • Quanto a questões de acessibilidade, inclusão, de saúde ou emergências, o celular não foi proibido.


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Bibiana Pinheiro

bibiana.pinheiro@diariosm.com.br

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