A sequência de dias gelados em Santa Maria tem movimentado as vendas no comércio da cidade. As projeções do varejo são otimistas para o mês de junho, em especial para esta semana, em função da procura por presentes para o Dia dos Namorados.
Comércio de Santa Maria projeta recuperação de vendas no Dia dos Namorados
Para a data, a expectativa dos lojistas é, pelo menos, repetir os mesmos números do ano passado. Conforme o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Santa Maria (Sindilojas), Ademir da Costa, as vendas foram impulsionadas nos últimos 15 dias, principalmente em razão do frio. Segundo ele, apesar de os lojistas ainda não terem atingido os melhores patamares de vendas, os comerciantes estão bastante satisfeitos.
– Os negócios melhoraram bastante para quase todos os setores. Os clientes não estavam muito prevenidos, então, o frio ajudou. Já com relação a data, estamos na semana mais importante e, se as vendas já estão boas, as expectativas para os próximos cinco dias são ainda melhores. Mantendo os números de 2015, já teremos grandes vendas – comenta Costa.
Cenário de crise não impede que empresários apostem seus recursos na abertura de novas lojas
De acordo com a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Maria (CDL), Marli Rigo, os produtos de primeira necessidade são os mais procurados. Segundo ela, casacos de lã, malharias, leggins e demais produtos para o inverno foram os itens mais vendidos nesses últimos dias.
– Não vemos tanto a procura por presentes, mas, sim, por itens do consumo. Muitos aproveitam a data para presentearem com algo que seja de realmente necessidade. A procura está sendo bem significativa, e o comércio tem que estar preparado para atender a região. Quem tem produtos, está atendendo a demanda – destaca Marli.
Gaúchos planejam, mas ainda deixam compras para a última hora
Neste ano, uma reunião entre a CDL e o Sindilojas definiu que os estabelecimentos da cidade não trabalhariam com horário estendido. Entre as justificativas, estão os altos custos dos investimentos com folgas e horas extras. No entanto, segundo Costa, essa determinação não deve atrapalhar as vendas no setor:
– Temos um comércio de rua forte, mas, entre os shoppings da cidade, temos quase 200 lojas que ficam abertas até às 22h. Então, existem alternativas.