Inovação

Empresa de Santa Maria ganha prêmio nacional

Deni Zolin

Quem imaginaria que uma empresa que começou em 2009, com três estudantes, na Incubadora Tecnológica da UFSM, já estaria hoje com 1,2 mil clientes em 160 cidades do Rio Grande do Sul e até na capital paulista. A Baristo surgiu de uma ideia dos então estudantes Rafael e Sandro Bertagnolli (da Engenharia Elétrica da UFSM) e Lorenzo Schafer (do Direito da Unifra) de fabricar uma máquina de café. Mas eles acabaram se focando na criação de uma marca que importa as máquinas da Itália e desenvolve seus próprios cafés, que são produzidos em empresas terceirizadas em São Paulo e Minas Gerais. Hoje, os equipamentos estão em cantinas, restaurantes e empresas.

Caneca do Baristo é premiada em concurso nacional de embalagens da Associação Brasileira de Embalagens (Abre)
Foto: Grupo Criativo / Divulgação

Rafael conta que hoje, a empresa tem 20 funcionários na sede, em Santa Maria, e outros 10 nas filiais em Passo Fundo, Porto Alegre e São Paulo. Na capital paulista, as máquinas da Baristo estão até em cantinas das universidades USP, Unip e Anhanguera, além da sede da Microsoft e do 99 Taxi. Mesmo assim, 35% do mercado da empresa ainda é em Santa Maria.

Esse sucesso foi coroado agora também por um prêmio conquistado pela Baristo, que levou o troféu bronze de melhor embalagem no concurso nacional da Associação Brasileira de Embalagens (Abre), na categoria Food Service, Delivery e Take Away. São copos com caras de emojis na campanha Humores do Dia, além de uma embalagem especial para o cliente poder levar dois cafés. 

– Para nós é muito expressivo esse reconhecimento, pois ficamos ao lado de várias marcas de empresas multinacionais e nacionais – diz Rafael.

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Parte desse sucesso da empresa se deve, também, ao incentivo inicial da Incubadora Tecnológica da UFSM, que é um grande diferencial para fomentar o empreendedorismo em Santa Maria.

CRESCIMENTO DE 32% ESTE ANO

Por mês, a Baristo está vendendo uma média de 500 mil doses de café em suas 1,2 mil máquinas. Segundo Rafael, mesmo com a crise, a empresa cresceu 16% em 2016 e, este ano, está com crescimenteo de 32% nas vendas – em parte devido à ampliação do número de máquinas.

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