Os meses de janeiro e fevereiro para muitas pessoas são habitualmente de descanso e para imprimir um ritmo menos acelerado. Mas, isso não se aplica à classe política, ainda mais em ano eleitoral.
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E cada movimentação é feita com um só objetivo: a eleição municipal de outubro, quando os santa-marienses escolherão o prefeito e os vereadores para a legislatura 2017-2020.
Já há nomes que despontam como pré-candidatos: Fabiano Pereira (PSB), Jorge Pozzobom (PSDB), Marcelo Bisogno (PDT), Moacir Alves (PSD), Paulo Ceccim (PR), Valdeci Oliveira (PT) e Werner Rempel (PPL).
A lista ainda deve ter, até o próximo mês, a definição de dois grandes partidos que governam a cidade, desde 2009: PMDB e PP.
Para os políticos, uma data de igual importância se aproxima: entre 2 de março e 2 de abril estará aberta a janela para filiação partidária e para troca de partido sem perda de mandato. Até lá, teremos muitas tratativas.
No Legislativo, recesso
O Legislativo, até fevereiro, está em recesso parlamentar. Mas os vereadores se articulam em busca de mais um mandato e por apoio aos seus pré-candidatos à prefeitura.
As bancadas do PT e do PSDB, na Câmara, fizeram duras críticas à gestão de Cezar Schirmer (PMDB). Os peemedebistas seguem em compasso de espera. Uma corrente majoritária defende candidatura própria. O PMDB deu até fevereiro para que Farret que no momento está inelegível por uma condenação decida seu futuro.
Bisogno, que integra a administração, tem gerado mal-estar entre os governistas. Isso porque o pedetista tem sido um contumaz crítico à gestão Schirmer/Farret. A postura de Bisogno tem desagradado a muitos em função de ele capitanear uma CPI que questiona os programas habitacionais do município.
Siglas que largaram na frente
Já Pozzobom tem sido cauteloso, mas os tucanos dão como certa a candidatura dele.
O PSB de Fabiano busca apoio de Farret. O PR do empresário Paulo Ceccim mantém conversas reservadas com partidos não alinhados à prefeitura. O PT do ex-prefeito Valdeci fala em chapa pura, mas conversa com quase todas as siglas.
Werner (PPL) garante que o seu partido não irá compor com o PT nem com o PSDB. Outras siglas com representação na Câmara, como DEM, PTB, Rede Sustentabilidade, aguardam a movimentação das peças do tabuleiro político para definir como se posicionarão. PSol e outras siglas menores também têm tido a mesma postura.
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