Agricultura

Vendas de máquinas agrícolas oscilam em Santa Maria

Diogo Brondani

A próxima safra está se aproximando e para alguns revendedores é tida como uma boa oportunidade para impulsionar vendas de máquinas e implementos agrícolas. As principais montadoras investem em modernização e avanço em tecnologia nos seus maquinários, buscando melhorar cada vez mais a lavoura do seu cliente.

Com a expectativa de uma boa safra, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) prevê um 2017 positivo para o setor de máquinas agrícolas, cujas projeções apontam para vendas de 49,5 mil unidades, crescimento de 13% com relação ao resultado de 2016, quando o setor atingiu as 42,8 mil unidades entregues ao atacado. No 1º semestre deste ano, o setor já fechou com uma alta de 21% nas vendas de maquinários no país, sobre o mesmo período de 2016.

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Na opinião do gerente geral da Itaimbé Máquinas, Jean Silveira, há expectativa de que as vendas para esta safra sejam melhores em relação à última.

- Temos uma boa expectativa, ainda mais contando com a Expointer, que é quando o produtor aproveita para concretizar negócios que já estavam sendo viabilizados. Já percebemos um aumento entre 15% e 20% na venda de plantadeiras e de cerca de 10% nos tratores - diz Silveira.

De acordo com ele, o principal motivo da espera por parte dos produtores ainda é o preço da soja. No entanto, pelo menos outros dois fatores devem alavancar as vendas de máquinas.

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- A redução da taxa de juros do programa Pronaf, além de a nossa marca trazer uma linha nova de equipamentos, que podem contribuir com o aumento da produtividade da lavoura, devem impactar diretamente - acredita o gerente, dizendo ainda que os pulverizadores também têm boa procura.

Apesar da estimativa de crescimento da Anfaeva, o gerente de vendas da Verdes Vales, Tiago Martins, acredita que, enquanto não houver uma melhora na valorização da soja e do arroz, as negociações de tratores e plantadeiras devem ficar em espera.

- Percebemos que os clientes estão aguardando um momento melhor para aquisição de equipamentos. Alguns estão vindo por necessidade, mas a redução já está em cerca de 15% na comercialização. Ainda temos a esperança de valorização da safra, para que seja retomada a confiança do produtor - comenta o gerente, dizendo ainda que nem os programas do governo devem aumentar os índices.

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