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Faz Sentido: Você sabe escutar o outro?

por Diário
10/04/2022
in Saúde

Você realmente presta atenção quando conversa com alguém? Ou se distrai no meio da conversa a ponto de, muitas vezes, nem conseguir interagir com o assunto? Se consegue se concentrar no que o interlocutor compartilha, certamente, exerce a escuta empática, hábito cada vez mais raro neste mundo tão agitado. Para falar a respeito da arte de escutar e compreender o que se ouve, a jornalista Fabiana Sparremberger recebeu a psicóloga Tatiane Rodrigues, coordenadora do curso de Psicologia das Faculdades Integradas de Santa Maria (Fisma).

DIÁLOGO

Para que o verdadeiro diálogo se estabeleça, é necessário tanto a fala quanto a escuta. Esse é o equilíbrio. Mais do que isso, é fundamental ouvir com atenção, mostrar interesse ou, no mínimo, compreender a voz do outro. Trata-se da escuta empática, também chamada de escuta ativa ou reflexiva, e pode ser considerada fonte de conexões emocionais.

Fabiana lembra que, na pandemia, falou-se muito a respeito de empatia, habilidade que precisou ser reforçada em todo esse período complicado que o mundo todo viveu:

– A empatia pode ser confundida com simpatia, o que é bem diferente, como sabemos. Não basta ser solidário à dor do outro, é importante demonstrar esse sentimento até mesmo com ações se for necessário.

De acordo com a psicóloga, simpático é uma forma de ser, sorrir e de abordar. Já empático, é estar presente, desejar entender a realidade do outro e, então, realizar a escuta com qualidade.

– A maioria das pessoas ouve e não escuta. Podemos estar na frente do outro, no entanto,sem dar atenção ao assunto. Diálogo é uma forma de conexão. É uma troca entre os indivíduos. E, se conseguirmos nos colocar no lugar do outro, praticamos a empatia – explica.

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FOCO

Em um mundo tão cheio de atividades, está cada vez mais difícil focar em apenas uma tarefa e isso também influencia na comunicação, conforme Tatiane. Com isso, pensamentos diversos, preocupações e barulhos são obstáculos para a escuta empática. Junta-se a isso, a mudança provocada pela tecnologia em nossas vidas. A internet possibilita que tenhamos todas as respostas instantaneamente. Essa pressa por soluções acaba transparecendo nas relações sociais.

– Não estamos mais à disposição para acolher e nem para ouvir. Queremos ajudar outros a resolverem problemas, mas de maneira rápida, sem envolvimento, praticamente de longe – reflete a psicóloga.

Outro ponto que dificulta esse processo são as crenças e o modo de pensar que cada um carrega, acrescenta a especialista.

– Essa prática deve começar cedo. Em casa, quando desabafamos, recebemos inúmeros conselhos, mas isso não é empatia. É necessário ouvir. Há, ainda, aqueles que não consideram a questão afetiva e só agem na praticidade, mas onde cobrança e rigidez regem as relações, há sofrimento. Lembremos que a empatia faz parte de todas as relações sociais, como as que estabelecemos entre amigos e colegas de trabalho.

HABILIDADES

À medida em que amadurecemos, adquirimos mais autoconhecimento e, consequentemente, desenvolvemos habilidades para resolver os problemas do cotidiano. Segundo Tatiane, esse processo é fundamental e, muitas vezes, árduo.

– O autoconhecimento é um processo difícil, temos resistência a ele. Mesmo assim, ele faz bem para nós mesmos e melhora a nossa maneira de nos relacionarmos com os outros – explica Tatiane.

Fabiana acrescenta que a autoavaliação ainda é uma dificuldade para muitos, ou seja, em geral, é mais fácil focar no externo:

– Difícil é olhar para dentro, virar a câmera para nós mesmos. A gente tem a tendência de procurar a resposta no lado de fora. Procuramos um responsável, um culpado. Afinal, cuidar e reconhecer dificuldades do nosso interior dá muito trabalho. Olhar para si e se desarmar não são ações fáceis.

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ADOLESCÊNCIA

A jornalista também comenta a escuta empática com os adolescentes. Como mãe do Bruno, 16 anos, ela sempre tenta sentir o que ele está sentido ao desabafar. Ou seja, ela procura imaginá-lo dentro da situação em questão:

– Procuro olhar com os “óculos” dele antes de opinar. O apoio começa no acolhimento .

A adolescência é uma fase delicada tanto para os pais quanto para os filhos. É necessário uma relação equilibrada entre ambos. Ter um balanceamento de regras e normas dentro de casa é o ideal. Dosar quando é a hora de ser rígido e exercer a autoridade faz toda a diferença para a construção de uma boa relação com os filhos, explica a psicóloga:

– A negociação é uma alternativa na escuta empática com os adolescentes. Perguntar como eles resolveriam a situação pode ajudar. Muitos pais têm a tendência de chegar no quarto do filho já se impondo, cobrando com um tom de voz mais elevado, isso gera um bloqueio e só vai dificultar que o adolescente realize a tarefa. Primeiro, pergunte como foi o dia dele, para, só depois, demandar.

REFÚGIO

Escuta empática pode ser relacionada, ainda, ao refúgio que se busca nas relações, principalmente nas amizades, diz Fabiana.

– A maioria prefere desabafar com aquele amigo que não julga, tampouco condena. Isso se torna viável quando há vínculo. Falo daquele amigo que consegue escutar de forma empática, aquele que não traz comparações ao assunto. O ideal seria termos vários “copinhos” para desabafar: familiares, colegas, na igreja, nos grupos em que estamos inseridos. Ou seja, a nossa rede de apoio precisa ser ampla.

Aprender desde cedo ajudaria muito, comenta Tatiane:

– Não se deve impulsionar um filho apenas a cuidar da carreira profissional. Ele vai precisar cuidar das relações.

UMA TÉCNICA?

Nem todo mundo sabe escutar com empatia, isso é fato, mas todos podem aprender, visto que trata-se de uma técnica. Alguns têm facilidade, é natural para eles. Já se você não é referência nesta área como gostaria, procure exercê-la aos poucos, dia após dia. Entre tantos conceitos a respeito da empatia na escuta, podemos ficar felizes quando contamos com quem se dispõe a nos ouvir, destaca Tatiane:

– Provavelmente é a esses que iremos recorrer quando tivermos um problema. Trata-se daqueles amigos que são norteadores uns dos outros. Mas há pessoas que vão passar pela vida e não vão conseguir exercer a escuta empática.

Fabiana comenta a experiência no treinamento para o voluntariado no Centro de Valorização à Vida (CVV). Para ela, a parte mais delicada do processo era ouvir sem sugerir soluções:

– Minha maior dificuldade era não tentar ajudar. Temos mania, ainda que com as melhores intenções, de solucionar o problema alheio de acordo com as nossas vivências. Precisamos entender que não cabe a nós esse papel. Nossa missão é apenas compreender o sentimento do outro que, então, deverá encontrar o caminho, com base nas próprias convicções.

DIFICULDADES

A falta de comunicação em casa é um problema recorrente, principalmente entre casais. Cada desentendimento não resolvido com uma boa conversa pode desencadear uma série de problemas. Tal realidade é uma das principais procuras de auxílio nos consultórios de psicologia, relata Tatiane:

– O que causa os conflitos entre os casais é não escutar o outro. É necessário ponderar as diferenças, que são diversas, desde a criação, família e opiniões. É preciso ouvir o outro com atenção para, então, ser escutado com plenitude.

Fabiana lembra que a falta de empatia ao ouvir o outro é um problema antigo:

– Como dizia Rubens Alves, as pessoas querem fazer curso de oratória, para aprender a falar, mas ninguém procura aulas de “escutatória”, para exercitar a escuta – conclui a jornalista. (Ana Júlia Müller Fernandes)


Tags: faz sentido, Diário Santa Maria, saúde mental, Tatiane Rodrigues, psicologia, Fisma, escuta empática, Fabiana Sparremberger
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