Fotos: Alexandre Loureiro/COB, Silvio Avila/CPB e André Carvalho
O ano de 2024 teve os Jogos Olímpicos de Paris como o principal evento esportivo. Com 20 medalhas conquistadas, o Brasil terminou a competição com a 20ª posição no quadro de medalhas, somando apenas três ouros. Contudo, nos Jogos Paralímpicos, a delegação brasileira quebrou o recorde de pódios, com 89. Além disso, o país ficou em quinto lugar no ranking geral e reforçou a evolução nos esportes paralímpicos.
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Ouro para as mulheres
Nas três medalhas douradas conquistadas pelo Brasil na Olimpíada de Paris, um fato chama a atenção: todas foram garantidas por mulheres. No judô, Beatriz Souza foi ouro na categoria +78, esporte que deu ao país quatro pódios. No vôlei de praia, Ana Patrícia e Duda venceram todas as partidas disputadas e também subiram ao topo do pódio.
Já na ginástica artística, Rebeca Andrade conquistou um ouro, duas pratas e um bronze. O feito a colocou como a maior medalhista da história do Brasil em Jogos Olímpicos, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael.
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Recorde paralímpico
Nos Jogos Paralímpicos, o Brasil foi protagonista do início ao fim, somando 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze. Com um quinto lugar inédito no quadro de medalhas, os atletas que mais se destacaram vieram da natação.
A pernambucana Carol Santiago, que treina em Porto Alegre, conquistou três ouros e duas pratas, na classe para atletas com baixa visão. Esta foi a segunda participação da atleta, que já soma dez medalhas, em Jogos Paralímpicos.
Já o mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, competiu na categoria para atletas com limitações físicas, principalmente com braços, pernas e/ou troncos com movimentos restritos. Em cinco disputas, faturou três medalhas de ouro.
A natação garantiu ao Brasil 26 pódios em Paris. No entanto, o esporte que mais rendeu medalhas ao país foi o atletismo, com 36. O judô esteve na terceira colocação, com oito conquistas.
Os representantes da região
Nos Jogos Olímpicos, a santa-mariense Georgia Furquim, do tiro esportivo, fez a sua estreia na maior competição esportiva do mundo. Na classificação geral, ela ficou na 26ª posição, mas garantiu que a participação serve de motivação para voltar aos Jogos na próxima edição, em Los Angeles, em 2028.
Na Paralimpíada, Reinaldo Charão, de São Gabriel, representou a região no tiro com arco. Na prova individual, acabou eliminado nas oitavas de final. Enquanto isso, na disputa em dupla, sendo acompanhado por Jane Karla, perdeu nas quartas de final.
Outro representante foi Cleverson Silva dos Santos, que esteve como treinador da paracanoagem. A modalidade rendeu quatro medalhas ao Brasil, sendo um ouro, duas pratas e um bronze.