Mantra é uma linguagem antiga falada na Índia, e significa “instrumento para o pensamento”. Cada palavra é um meio de expressão daquilo que se pensa e cada uma tem uma forma diferente, dependendo de sua sintonia com a intenção, conexão e concentração. Sua força está na repetição e na energia que transmite.
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Vocês já imaginaram quantas mensagens foram trocadas neste Natal? Impossível quantificar, mas se pudéssemos juntar todas, teríamos muitas pirâmides espalhadas pelo universo. Estas montanhas de palavras, pensamentos e intenções teriam força suficiente para transformar o mundo todo. Desde que, é claro, colocássemos intenções verdadeiras e uma grande concentração para formar a conexão necessária. O problema é que grande parte das pessoas fica apenas na superficialidade e na formalidade, simplesmente passando adiante o que recebe, como se fosse o cumprimento de uma rotina ou de um compromisso social.
Todos nós, juntos, somos instrumentos para ascensão da humanidade, todos formamos a grande fraternidade universal. O elemento fundamental para agregar todas as energias que existem em cada um de nós e que pairam no ar de todas as constelações é o amor, em sua plenitude, como Jesus ensinou. Nos planos espirituais mais elevados não existem divisões, tudo foi e continua sendo planejado para que a luz prevaleça sobre a escuridão, o perdão sobre o rancor, a tolerância sobre a arrogância, a solidariedade sobre o egoísmo, o amor sobre o ódio.
Para chegarmos à plena paz interior e com ela à paz universal, ainda temos um enorme caminho a percorrer. Cada palavra pronunciada, escrita ou repetida como um mantra, pode ser decisiva neste grande processo de transformação, individual e coletivo. Agora e depois.
Entre a vontade e a necessidade
Os anúncios dos secretários que vão compor o primeiro escalão do governo municipal estão deixando a impressão de que o prefeito eleito, Rodrigo Decimo, e a vice, Lúcia Madruga, estão entre suas vontades e a necessidade de fazer composições com os integrantes da base aliada, considerando-se os coligados (primeiro turno) e os apoiadores (segundo turno).
Supersecretaria - Algumas questões chamam a atenção. É o caso, por exemplo, da fusão entre as secretarias de Infraestrutura e de Mobilidade Urbana. Cada uma, em separado, já tinha enormes atribuições. Juntas, as tarefas aumentam de forma gigantesca. O aspecto positivo é que pode diminuir os problemas de falta de comunicação entre quem planeja e quem executa, e que existem entre outras secretarias também. O fato preocupante é que o secretário remanescente, Wagner da Rosa, terá que dispor de uma megaestrutura para dar conta da imensa tarefa.
Pequenas causas - A indicação de Luis Carlos Fort era dada como certa, como a coluna anunciou semana passada. A expectativa era para onde. E veio numa das novas, criadas com a Reforma Administrativa, a Secretaria de Serviços Urbanos, uma espécie de “juizado de pequenas causas”, mas não menos importantes. Pode desafogar muitas demandas que eram dirigidas à Secretaria de Infraestrutura. Para funcionar terá que dispor de autonomia e meios. Consta que Fort queria mesmo era a pasta da Saúde.
Entre a lei e a ordem - A criação da Secretaria de Segurança era previsível (compromisso de campanha). A indicação do titular também. Getúlio de Vargas traz para a Secretaria de Segurança e Ordem Pública sua experiência como delegado da Polícia Federal e o desafio de enfrentar problemas que geraram uma “Santa Maria do dia e uma Santa Maria da noite”, como destacou o juiz Ulysses Fonseca Louzada, no ato de diplomação dos eleitos. Também poderá ajudar a criar a Central de Polícia no prédio ocupado pelo Daer, na Avenida Nossa Senhora Medianeira (projeto já aprovado), e quem sabe até a instalação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac).
Turismo - A criação da Secretaria de Turismo, que mantém Ewerton Falk no governo, vem para preencher uma lacuna importante, afinal Santa Maria vem perdendo espaço para a Quarta Colônia e para o chamado turismo de viagens. Basta ver quantas empresas surgiram no setor, levando santa-marienses para os mais diversos pontos do Estado e além das fronteiras municipais. Notícia recente dá conta de que turistas brasileiros injetarão R$ 148 bilhões na economia durante o verão. Para começar, é preciso vender melhor a imagem da cidade, externa e internamente.
Filhas da Caridade encerram ciclo na Vila Itagiba
Depois de 56 anos, a Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo encerrou sua atuação no Lar Vila Itagiba na sexta-feira (27). A informação transmitida pela irmã Anja Carvalho, coordenadora geral, causou preocupação. Conversei com a irmã, e ela disse que apesar da aparente surpresa, esse processo já vinha sendo preparado há pelo menos três anos. O motivo é a falta de novas religiosas para as reposições necessárias, seja por envelhecimento ou morte.
A Associação Santamariense de Auxílio aos Necessitados (Asan), mantenedora do asilo e presidida por João Luiz Quintana Nascimento, aguarda uma comunicação do arcebispo dom Leomar Brustolin sobre a continuidade da assistência religiosa na instituição. Marcos Camargo Delgado, conhecido por sua atuação no Banco de Alimentos, será o novo Coordenador do Lar Vila Itagiba.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!