
Foto: Ton Molina
O noticiário nacional político é monopoliazado pelo início, na tarde desta segunda-feira (9), do interrogatório dos réus pela suposta tentativa de golpe à 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O Delator do caso, o ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid foi o primeiro a prestar depoimento. São oito réus e todos estão presentes, exceto o general Braga Neto, que está preso. Bolsonaro e Cid trocaram um aperto de mão antes do começo do interrogatório.
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Em seu depoimento, Cid disse que presenciou articulações para a tentativa de golpe, porém não participou. Enfatizou que o ex-presidente tinha conhecimento da suposta minuta.
– Sim, (Bolsonaro) recebeu e leu. Ele enxugou o documento. Basicamente, retirou as autoridades das prisões. Somente o senhor (ministro Alexandre de Moraes” ficaria como preso. O resto, não – afirmou Cid, referindo-se diretamente ao relator do processo no STF. Cid acrescentou que o ex-presidente tinha grande preocupação em provar a fraude nas urnas eletrônicas.
A grande expectativa é pelo depoimento de Bolsonaro a Moraes, que deve ocorrer nesta terça-feira (10) Ele, que nega os fatos, disse que não fará “lacração” e apresentará sua versão. Já o depoimento de Cid não favoreceu ao ex-presidente.
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