O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) deve decidir nesta terça-feira o seu futuro. O presidente nacional da sigla, Marconi Perillo, ex-governador de Goiás, marcou uma reunião da executiva para a manhã de sexta com objetivo de bater o martelo sobre a fusão com o Podemos.
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Ao portal 360, o dirigente tucano disse que já conversou com os principais líderes do PSDB, no caso governadores, deputados federais e senadores, sobre a fusão. “Da nossa parte já está tudo decidido, e da parte do Podemos, também”, disse Perillo ao site.
Responsável por dois governos e protagonista de outras eleições presidenciais, o PSDB encolheu, principalmente nas eleições de 2022, elegendo somente três governadores nos 27 Estados e Distrito Federal – Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Raquel Lyra (Pernambuco) – e reduziu a bancada drasticamente no Congresso Nacional. Raquel já deixou o PSDB e foi para o PSD, partido de Gilberto Kassab e apontado também como o destino de Leite, segundo a imprensa nacional. Já o gaúcho afirmou que só tomará uma decisão após o anúncio da fusão com o Podemos. Na última sexta-feira (25), a direção do PSDB de Porto Alegre divulgou uma carta aberta com um apelo pela permanência do governador na sigla.
Ainda ao portal, Perillo disse que há consenso entre o PSDB e Podemos em torno do nome de Eduardo Leite para concorrer à Presidência. “Ele é jovem, moderno e conduz um governo bom e ético”, afirmou ao 360. Se o PSDB confirmar a fusão hoje, os desdobramentos e consequências virão em seguida. Em Santa Maria, o PSDB tem o ex-prefeito Jorge Pozzobom, atual secretário estadual de Sistemas Penal e Socioeducativo, e o prefeito Rodrigo Decimo, que são as principais lideranças e seguirão Leite, independentemente da decisão que tomar. Já o nome principal do Podemos é o vereador Tony Oliveira.
