
Foto: Eduardo Ramos (Arquivo/Diário)
A pesquisa Genial/ Quaest divulgada, na segunda-feira (3), testou alguns nomes para 2026. Da direita e centro - direita, foram apresentados aos entrevistados: o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), São Paulo, Romeu Zema (Novo), Minas Gerais, e Ronaldo Caiado (União Brasil), Goiás, além do empresário Pablo Marçal e do cantor sertanejo Gusttavo Lima, sem partido. Já pela esquerda e centro-esquerda, o presidente Lula e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) foram os nomes mencionados no levantamento.
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O instituto simulou vários cenários estimulados (em que são apresentados os candidatos) com diferentes candidatos da direita. Em todos, Lula aparece na frente no 1º e 2º turnos. Por outro lado, a rejeição do presidente é de 49%.
Chama atenção o desempenho de Gustavo Lima que obteve, média, de 12% a 13%, percentuais semelhantes aos do governador Tarcísio, de Eduardo Bolsonaro e de Marçal. No cenário, por exemplo, sem esses três nomes, o Embaixador sobre para 18 %. No segundo turno, o artista o que se aproxima mais de Lula: 41% a 35%, respectivamente.
O cantor anunciou há pouco tempo que pretender ser candidato. Outsider, como é denominado os candidatos de fora da política, Gustavo Lima é popular, faz show em todo o Brasil e sua música atinge um público de massa, motivos que turbinam os números da pesquisa. Logo depois do resultado, ele agradeceu em vídeo o resultado.
Já na pesquisa espontânea, Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro, que no momento está inelegível, aparecem empados com 9% cada um.
A Pesquisa Quaest ouviu 4,5 mil entrevistados, entre 21 e 23 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual. Já a confiabilidade é de 95%. Nos diferentes levantamentos, o percentual de voto branco ou nulo variou entre 13% e 21%.
Ranking da rejeição
O instituto também mediu a rejeição dos possíveis aspirantes à disputa presidencial. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cogitado como um plano B caso Lula não concorra, lidera o ranking. Para os analistas políticos, o rótulo de “taxador”, que boa parte da direita ajudou a propagar em relação a Haddad, é o principal fator para tamanha rejeição.
- Fernando Haddad (PT) – 56%
- Eduardo Bolsonaro (PL) – 55%
- Jair Bolsonaro (PL) – 53%
- Ciro Gomes (PDT) – 52%
- Gusttavo Lima (sem partido) – 50%
- Lula (PT) – 49%
- Michelle Bolsonaro (PL) – 49%
- Pablo Marçal (PRTB) – 42%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 32%
- Ratinho Júnior (PSD) – 32%
- Romeu Zema (Novo) – 23%
- Ronaldo Caiado (União Brasil) – 21%