
Foto: Andressa Anholete e Zeca Ribeiro (Divulgação)
Davi Alcolumbre (à esq.) e Hugo Motta (à dir.)
Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) confirmaram o favoritismo e venceram com ampla maioria as eleições, realizadas no sábado (1º), para a presidência da Câmara Federal e do Senado, respectivamente.
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Aos 35 anos, Motta é o mais novo parlamentar a comandar a Câmara desde a redemocratização do país. E teve o apoio, além do agora ex-presidente da Casa Arthur Lira (Progressistas-Al), de 17 partidos, incluindo as duas maiores bancadas: PL e PT.
No discurso de posse, reafirmou a defesa da democracia e repetiu a frase do ex-deputado Ulysses Guimarães, que ecoa até hoje: “Tenho ódio e nojo da ditadura”. Ele destacou, ainda, conforme a Agência Câmara, que “o povo brasileiro não quer discórdia, quer emprego; não quer luta pelo poder, mas que os poderes lutem por ele”.
Assim como Hugo Motta, Alcolumbre foi eleito em 1º turno e com o aval do governo Lula (PT) e do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o PL. Ele retorna à presidência do Parlamento, que ocupou entre 2019 e 2021.
Ao assumir o cargo em lugar de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o senador do Amapá, 47 anos, defendeu a independência dos Poderes e reafirmou seu compromisso em ajudar na construção dos “consensos necessários” para melhorar a vida da população brasileira, informou a Agência Senado.
Os resultados
Votação na Câmara
- Hugo Motta (Republicanos) – 444
- Marcel van Hattem (Novo) – 31
- Pastor Henrique Vieira (PSol) – 22
- Brancos – 2
Votação no Senado
- Davi Alcolumbre (União Brasil) – 73
- Astronauta Marcos Pontes (PL) – 4
- Eduardo Girão (Novo) – 4