
Foto: Beto Albert
Em reunião a portas fechadas, na tarde desta quinta-feira (20), com todos os vereadores, o Legislativo decidiu bancar a apresentação do projeto de criação de mais 21 assessores parlamentares para os gabinetes, e ao mesmo tempo, o desgaste com esse tipo de uma proposta. O projeto, que foi protocolado pela Mesa Diretora nesta quinta, poderia ser votado ainda na sessão da noite de quinta-feira, após passar por comissões, Procuradoria Jurídica e assessoria técnica.
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Atualmente, cada parlamentar tem cinco assessores – o sexto, se aprovado, irá substituir servidores, que hoje secretariam as comissões temporárias e recebem uma gratificação pelo período que realizam o trabalho. O projeto, claro, desagradou o funcionalismo do quadro e o clima não seria dos melhores no palácio da Vale Machado. Com salário de R$ 1,8 mil, o assessor poderá ser um cargo em comissão (CC) ou um servidor com função gratificada (FG).
Na reunião, alguns parlamentares teriam se posicionado contrários, mas sem muita convicção, até porque sinalizaram que, se for aprovado, nomearão mais um assessor, o que seria uma grande falta de coerência. Nesse caso, é melhor votar a favor. Os vereadores, especialmente os novatos, terão dificuldades de explicar às bases sobre a aprovação de mais CCs no primeiro ano e no momento em que o Executivo corta despesas. Sem falar nos problemas enfrentados pela população.