
Foto: Divulgação
O PSDB nacional realizou convenção, na quinta-feira (5), e referendou a decisão tomada pela direção, no final de abril, aprovando a fusão com o Podemos. “A 17ª convenção nacional do PSDB aprovou que a executiva nacional do partido dê continuidade aos trâmites para a incorporação do Podemos, formando assim um partido que representará o centro democrático brasileiro”, diz um trecho do comunicado da cúpula nacional nas redes sociais.
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Após o aval à fusão, que teve o apoio de 98% dos tucanos que participaram da votação, o presidente da sigla, Marconi Pirillo, e o deputado federal Aécio Neves, que deve ser um dos líderes do novo partido que surgirá, concederam entrevista. As duas agremiações terão etapas burocráticos a cumprirem até a homologação da fusão pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que deve levar alguns meses.
Com o encolhimento nas eleições de 2022, o PSDB, que tem somente 13 deputados federais e três senadores no Congresso Nacional, precisou decidir pela sobrevivência para não esbarrar na cláusula de barreira e correr o risco, no futuro, de ficar sem recursos do Fundo Partidário e tempo de TV. Com o Podemos, a sigla ganha um pouco mais de musculatura, já que o partido tem 15 deputados federais e quatro senadores.
Cenário por aqui
Após a direção nacional aprovar a fusão, uma das lideranças mais jovens do PSDB, o governador Eduardo Leite, deixou o partido e se filiou ao PSD, sigla que também será o destino do atual prefeito Rodrigo Decimo e do ex-prefeito Jorge Pozzobom.
Ainda há os vereadores Admar Pozzobom, Givago Ribeiro e Lorenzo Pichinin, que avaliam a situação – a tendência é que se filiem ao PSD, porém nem todos pode seguir nesse caminho. Pelo Podemos, o principal nome é o vereador Tony Oliveira, outro que analisa a conjuntura, mas há indícios que poderá ficar onde está.