À medida que as eleições municipais de 2024 se aproximam, o futuro de políticos muito conhecidos em Santa Maria e que já tiveram nas urnas é especulado. Entre eles, dois nomes que, neste momento, estão sem cargo eletivo e mais afastados dos holofotes: o ex-vice prefeito Sergio Cechin (Progressistas) e o ex-deputado Fabiano Pereira (PSDB). Ambos, inclusive, participaram da disputa de 2020.
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Cechin
Cechin, que disputou o segundo turno com o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) no último pleito municipal, é especulado para concorrer a vice do pré-candidato já anunciado do Novo, o ex-deputado Giuseppe Riesgo, ou do secretário de Assistência Social do governo Eduardo Leite (PSDB), Beto Fantinel (MDB), caso venha a concorrer. Portanto, ele é especulado para compor uma chapa se o Progressistas se unir com o Novo ou se a aliança for selada com o MDB.
À coluna, o também ex-vereador disse que, pelo tamanho e estrutura, o Progressistas tem de “ser protagonista”, referindo-se à possibilidade de a legenda compor, no mínimo, a chapa majoritária, ou seja, como candidato a prefeito ou a vice.
O nome do engenheiro civil é cotado, ainda, para disputar uma cadeira à Câmara para reforçar a nominata e a bancada – hoje, o Progressistas tem a maior do Legislativo com quatro parlamentares. O ex-vice-prefeito, que tem se dedicado mais aos “negócios particulares”, ressaltou que tem colaborado com a legenda e defendeu o incentivo a novas lideranças.
Contudo, afirmou que “sou um soldado do partido”. E, apesar de destacar que a prioridade são as atividades particulares, especialmente o escritório de engenharia, ele deverá estar no jogo eleitoral de 2024. “Há possibilidade de o Cechin concorrer, não está afastada”, concluiu.
Fabiano
Mais reservado e afastado da disputa das urnas desde 2020, o presidente licenciado do PSB de Santa Maria, Fabiano Pereira, era uma incógnita quanto ao pleito de 2024, o que foi desfeita por ele próprio. “Não vou concorrer”, afirmou à coluna, na sexta-feira (15).
Em 2020, ele foi o vice de Marcelo Bisogno, que migrou para o União Brasil, numa composição entre PDT e PSB à época. Ao contrário de Cechin, Fabiano está fora do jogo eleitoral de 2024.