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Com ideologias opostas, políticos se unem em torno de pauta comum em Santa Maria

Com ideologias opostas, políticos se unem em torno de pauta comum em Santa Maria

Foto: Rian Lacerda (Diário)

Os serviços prestados pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), administrada pelo Grupo Aegea, em Santa Maria têm sido alvo de críticas, especialmente depois da privatização. E unido políticos de campos ideológicos opostos.


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Na cidade, o vereador Tubias Callil (PL), além de travar uma polêmica sobre o uso dos poços artesianos, tem criticado a falta de água em diferentes bairros de Santa Maria. Já a petista Helen Cabral anunciou a constituição de uma frente parlamentar no Legislativo de Santa Maria para analisar a possibilidade de municipalização da água, que também é defendida por Tubias.


Com ligação com Santa Maria, a deputada estadual Luciana Genro (PSol) encaminhou, na última semana, um ofício à direção da Aegea pedindo informações sobre as providências para as constantes faltas de água no município. 


No documento, a parlamentar menciona que recebeu reclamações dos moradores de Santa Maria sobre o desabastecimento em regiões da cidade e solicitou o número de funcionários trabalhando na cidade após as demissões. Pediu as medidas tomadas pela empresa para resolver o desabastecimento em Santa Maria. A Aegea tem 20 dias para enviar a resposta, prazo que pode ser prorrogado por mais 10 dias.



O que diz a Corsan
Procurada, a Corsan esclareceu “que ainda não foi notificada” sobre a criação de frente parlamentar sobre o tema. Em nota, a empresa ressaltou, ainda, “que cumpre rigorosamente o contrato assinado com o município e vem realizando investimentos relevantes na cidade”


Entre as obras, a Corsan enumera: “a expansão do sistema de esgotamento sanitário, novos reservatórios, substituições de redes por materiais mais resistentes a rompimentos e que suportam maior pressão e vazão de água, melhorias nas barragens Saturnino de Brito e DNOS e instalação de equipamentos controladores de pressão nas redes, para evitar vazamentos e perdas de água e melhorar a pressão com que a água chega até as casas”.


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Jaqueline Silveira

jaqueline.silveira@diariosm.com.br

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