
Foto: Ascom (Divulgação)
Presidente do Partido Social Democrático (PSD) e secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab foi palestrante no painel da Latin America Investment Conference, evento realizado na capital paulista, nesta quarta-feira (29). Na oportunidade, Kassab, que preside o partido com maior número de prefeituras conquistadas em 2024, fez uma análise do cenário econômico e também político para 2026. E O Estadão publicou trechos.
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O ex-prefeito de São Paulo avaliou, por exemplo, que, neste momento, o presidente Lula perderia a disputa, apesar de reconhecer que o petista é um candidato forte. “Se fosse hoje, o PT não estaria na condição de favorito. Eles perderiam a eleição. Os partidos de centro estão criando uma alternativa para 2026”, afirmou Kassab.
O presidente do PSD também analisou os rumos da economia no governo Lula e criticou a condução do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). “O sucesso da economia precisa de ministros da Economia fortes. Já tivemos FHC, Henrique Meirelles, Paulo Guedes. Eles comandavam. Hoje, existe uma dificuldade do ministro Haddad de comandar. Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da Economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, afirmou Kassab, conforme o Estadão.
Sobre cotados para a eleição presidencial, ele destacou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é um nome forte, porém prefere buscar a reeleição. O secretário citou também os governadores Eduardo Leite (PSDB) e Ratinho Jr (PSD), do Paraná, como cotados para concorrer. A prioridade do PSD para eleição 2026, segundo o jornal, seria o governador do seu partido. Mas Leite poderá, ainda, ir para o PSD, já que está em andamento o debate sobre a fusão ou incorporação do PSDB com o partido de Kassab ou com o MDB.
Ao mercado financeiro, o dirigente partidário recomendou ficar de olho, no futuro, em políticos que ele considera de uma “nova safra”. Além dos governadores Leite e Tarcísio, ele mencionou, ainda, os nomes do prefeito de Recife, João Campos (PSB), do prefeito de Florianópolis, Topazio Neto (PSD), e o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman. O partido de Kassab, aliás, é o mais disputado para uma aliança em 2026.