
Foto: Eduardo Ramos (Arquivo/Diário)
O secretário estadual da Reconstrução, Pedro Capeluppi, falou com exclusividade à coluna, nesta quarta-feira (18), que a Rota de Santa Maria fez as correções pedidas pela pasta no projeto do acesso à nova ponte de Arroio Grande. A expectativa é autorizar em breve o início da obra.
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A coluna cobrou Capeluppi sobre a longa demora para a reconstrução desse e de outros pontos da RSC-287, inclusive a ponte do Arroio Barriga, em Paraíso do Sul, que teve o desvio destruído nesta quarta pela enchente, deixando a rodovia bloqueada totalmente pelos próximos dias.
Se a ponte do Barriga já estivesse pronta, seria bem menor o risco de novo bloqueio total da principal ligação de Santa Maria com Porto Alegre. O secretário afirmou que está tratando com a Rota para agilizar esses projetos e as obras definitivas de reconstrução de todos os pontos destruídos na enchente de maio de 2024.
– Os trechos atingidos estão sendo tratados como prioritários para a elaboração dos projetos – declarou.
Em relação à ponte sobre o Arroio Grande, na RSC-287, no km 227, logo após a Base Aérea, Capeluppi afirmou que em breve deve haver a autorização para obra e também o aditivo de contrato para garantir as verbas para a Rota iniciar a construção.
– Pedimos ajustes que eles (Rota) já fizeram e a equipe está checando para autorizar logo. Está encaminhado (a obra e o aditivo). Estamos discutindo aspectos operacionais. Mas é fato que os custos adicionais em decorrência do aumento da altura da ponte serão reequilibrados pelo Estado. Em paralelo, estamos trabalhando para verificar os projetos e avançar com a assinatura do reequilíbrio de contrato (prevendo esse aditivo) – disse Capeluppi, afirmando que em breve espera ter a resposta sobre o início das obras.
O secretário voltou a afirmar que os custos extras para fazer estrada e ponte mais elevadas e reforçadas não serão repassados para o usuário dos pedágios.
– Esse reequilíbrio de contrato vai ser feito com aporte de recursos do Funrigs (Fundo da Reconstrução do Estado). Ou seja, não vai ser por aumento de tarifa de pedágio – disse.
Motivo do atraso
Questionado sobre a principal queixa da população de Santa Maria e região, que é a demora do Estado e da Rota em reconstruir as pontes e os trechos destruídos há mais de um ano na RSC-287, Capellupi tentou se justificar.
– Não se trata de apenas reconstruir. Foram necessários estudos adicionais para tornar os trechos resilientes. Estudos hidrológicos foram feitos para garantir que as novas pontes e pontes secas resolvam o problema definitivamente. Tanto nos trechos de Mariante como Candelária, por exemplo, teremos uma série de pontes secas para garantir que a rodovia não sofra rupturas com o fluxo de água – disse.
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