
Foto: Deni Zolin
Ao lado do Trevo da Uglione, o tráfego sobre a passagem inferior do Bairro Urlândia é um dos principais pontos de congestionamentos da duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria, justamente porque, nesse local, as pistas ainda não foram duplicadas. Porém, a penúria dos motoristas está mais perto do fim. Nos últimos dias, a base de pedra das duas novas pistas foi concluída, e a primeira camada de piche, com a técnica chamada de imprimação, foi feita. Dessa forma, o trecho está pronto para receber as camadas de asfalto.
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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou, por meio de nota, que “tem previsão de concluir a parte superior e liberar o trânsito nas quatro faixas até o final de março, acabando com o estreitamento de pista existente no local em ambos os sentidos.”
Para liberar o tráfego, além do asfalto, o Dnit precisa fazer as divisórias de concreto no centro da pista, no formato New Jersey (NJ), a exemplo do que já foi feito em outros trechos duplicados da Travessia Urbana. A medida é para garantir segurança no trânsito. Na sexta, operários também trabalhavam para construir a mureta lateral da pista.
Ainda de acordo com o órgão federal, nesse momento não serão retiradas as lombadas físicas embaixo da passarela da Urlândia para garantir segurança na saída e entrada de veículos para o bairro. O Dnit avalia que, com a liberação do tráfego em quatro pistas, os congestionamentos já serão reduzidos. Os quebra-molas só devem ser retirados quando forem concluídas as pistas abaixo da rodovia, que farão a ligação da Rua Orlando Fração com o Bairro Urlândia.
Oficialmente, o Dnit prevê a conclusão de 100% das obras da duplicação da Travessia Urbana no final do 1º semestre deste ano. Ou seja, até o final de junho, essa é a previsão para liberar o tráfego por baixo da estrada e retirar os redutores de velocidade perto da passarela.
Também para a metade do ano, está previsto concluir a trincheira (pista abaixo do nível do solo) no Trevo da Uglione, que acabará com os congestionamentos dos veículos que vêm de São Sepé e formam longas filas no trevo. Mas pela quantidade de obras a serem feitas ainda, é possível que atrase. Quando as trincheiras estiverem prontas, as carretas vindas de Rio Grande e São Sepé vão passar pelas pistas do meio, das trincheiras, sem precisar mais parar na rotatória. Isso vai garantir fluidez ao tráfego. A mesma coisa ocorrerá para os veículos que descerem a Serra em direção a São Sepé e ao porto de Rio Grande.
Outras obras que faltam ser concluídas são a passarela do Bairro São João, a parte debaixo da passagem inferior da Vasco da Cunha e religar a iluminação em toda a Travessia.
As obras de duplicação dos 14,5 km, entre o Trevo do Castelinho e as pontes do Arroio Taquara, perto da Ulbra, começaram em 16 de dezembro de 2014, ao custo de R$ 309 milhões em valores da época, e previsão de serem concluídas em três anos. Em dezembro passado, as obras fizeram aniversário de 10 anos, com mais de R$ 450 milhões investidos e mais de 15 viadutos, pontes e passarelas prontos. Mais de 14 km estão duplicados e em uso.