Foto: Beto Albert
O Conselho Municipal de Transportes terá uma reunião nesta terça-feira (10), às 8h, na sede do sindicato dos trabalhadores das empresas de ônibus (Sitracover), na Rua Doutor Pantaleão, para avaliar a nova planilha de custos do transporte coletivo de Santa Maria. Será apresentado o cálculo concluído na semana passada pela prefeitura, que será divulgado somente durante o encontro desta terça e define qual é a chamada tarifa técnica, que aponta o custo para transportar cada passageiro na cidade. Atualmente, o valor é de R$ 6,85, mas há projeções de que, com a atualizações dos custos de óleo diesel, salários de trabalhadores dos ônibus e demais insumos, essa tarifa fique entre R$ 7 e R$ 7,50.
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A partir da apresentação, os mais de 15 conselheiros, que representam vários setores da comunidade, vão poder votar imediatamente ou pedir vistas, ganhando prazo para uma análise mais aprofundada. Se for aprovada a nova tarifa, ela será usada para balizar o valor que será pago para as empresas de ônibus. Atualmente, com a tarifa técnica a R$ 6,85, a prefeitura optou por bancar R$ 1,85 por passageiro transportado para manter a passagem ao usuário, na roleta, em R$ 5. O problema é que, com o aumento da tarifa técnica, o município terá de aumentar o valor desse subsídio, mas resta saber se haverá dinheiro em caixa para bancar esse aumento para manter a passagem em R$ 5. Diante da crise nas contas da prefeitura, há risco de aumento real da tarifa cobrada dos passageiros, na roleta.
Só de janeiro a abril, a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) estimou que o subsídio devido pela prefeitura seria de R$ 7 milhões, mas o projeto enviado pelo Executivo à Câmara de Vereadores previu R$ 4 milhões para bancar a tarifa a R$ 5 ao passageiro. Na semana passada, R$ 3,6 milhões foram repassados às empresas, pois foram descontados impostos – e teria faltado repassar R$ 150 mil, segundo a ATU.
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