Google Maps, Reprodução
Duplicação do trecho urbano de Santa Cruz iniciará no trevo de acesso à cidade
O governo do Estado confirmou que, nesta quarta, às 15h, o governador Eduardo Leite (PSDB) vai assinar a ordem de início das obras de duplicação da RSC-287. O ato será realizado no trevo da Fritz e Frida (km 99), em Santa Cruz do Sul.
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Após a assinatura do documento, o governador, secretários e representantes da concessionária vão se deslocar até o km 103 da rodovia para realizarem uma vistoria técnica. Está previsto atendimento à imprensa no local.
Conforme a Rota de Santa Maria havia informado em outubro, os planos são iniciar agora em novembro as obras de duplicação dos dois trechos urbanos de Santa Cruz do Sul e Tabaí, que estavam previstos para serem entregues em agosto passado, conforme o contrato. Porém, devido a atrasos na liberação da licença por conta da greve da Fepam e pelas enchentes de maio, a Rota acabou não havia conseguido iniciar a obra antes.
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Serão cerca de 2 km duplicados em Tabaí e 4 km em Santa Cruz do Sul, mas o prazo de conclusão e detalhes ainda não foram divulgados. Em Santa Cruz, a duplicação começará perto de trevo de acesso à cidade (na saída para Vera Cruz), em direção ao trevo do Fritz e Frida. A Rota havia informado também que está aprovando os projetos para duplicar trechos que foram destruídos pelas enchentes, em Venâncio Aires e Candelária, e que nos próximos meses pretende fazer essas obras de duplicação também nesses locais.
Depois, o contrato prevê ainda a duplicação dos trechos urbanos de Santa Maria, Paraíso do Sul e Candelária. O contrato ainda prevê a duplicação dos trechos rurais, entre 2027 e 2030, entre Tabaí e Novo Cabrais, numa extensão de 130 km. Já a duplicação dos trechos rurais entre Santa Maria e Novo Cabrais está prevista entre 2040 e 2042. O contrato prevê que até pode iniciar antes, mas somente se for atingido o tráfego de 18 mil eixos por dia, que obrigaria a Rota a duplicar esse trecho antes. Até 2023, o pedágio de Santa Maria tinha média de 12,5 mil eixos por dia, ainda distante do chamado gatilho que obriga o início da duplicação.