
Reprodução
Jornais da Turquia revelaram falhas na fiscalização do hotel, semelhante ao que ocorreu em Santa Maria na Kiss.
Infelizmente, talvez não seja mera coincidência e de semelhança com a Kiss, mas o incêndio que matou ao menos 78 pessoas e deixou 51 feridas no Hotel Grand Kartal, numa estação de esqui na Turquia, na terça, poderia ter sido evitado. Segundo a imprensa turca, 19 dias antes da tragédia na cidade de Bolu, o Corpo de Bombeiros local havia feito uma vistoria e identificado inúmeras falhas de segurança contra incêndio no hotel e no restaurante, onde foi a origem do fogo, mas não tomou nenhuma medida.
Sistema é normalizado e veículos voltam a ser emplacados no Estado
Kiss 12 anos: programação de homenagem às vítimas e familiares da tragédia inicia domingo
Clientes de qualquer banco poderão usar caixas eletrônicos do Banrisul
O relatório apontou a falta de vários itens: saídas de evacuação adequadas, sinais direcionais luminosos, iluminação de emergência, adequação da fiação, instruções de equipamentos de extinção de incêndio, sistemas de detecção, alarmes de incêndio e sistemas de controle de fumaça. Para completar, o relatório relatou que as áreas próximas à piscina, spa e restaurante tinham saídas de emergência inadequadas. Apesar disso tudo, o hotel não foi fechado nem multado, mas foi autorizado a seguir operando.
Vice-prefeito e bombeiro presos
O prefeito de Bolu alegou: “A responsabilidade não é nossa”, mas segundo a imprensa, foi pego na mentira após documentos que foram revelados. O vice-prefeito, que assinou alvará do hotel, e o chefe dos bombeiros, estão entre os 11 presos na investigação.