Nos últimos 2 mil anos, desde o primeiro Papa, no ano 30 dC, o mundo e a Igreja Católica passaram por mudanças gigantescas. E dentre os 266 Papas desde então, ao menos nove teriam sido assassinados:
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- Estêvão 1º (Do ano 254 ao 257) – O imperador Valeriano iniciou uma onda de perseguições contra a Igreja. O papa Estêvão 1º foi preso e executado enquanto rezava missa na Itália;
- Sisto 2º (De 257 a 258) – Foi decapitado também por ordem de Valeriano, que publicou o édito, documento que ordenava que bispos, padres e diáconos fossem condenados à morte;
- Estêvão 6º (De 896 a 897) – O Papa anterior havia nomeado Arnolfo da Alemanha como rei de Roma, mas o rei Lamberto de Espoleto tomou o poder. Com isso, Estêvão 6º foi preso e morto estrangulado porque não reconheceria Lamberto. Seu corpo foi jogado no Rio Tibre, em Roma;
- Estêvão 7º (De 939 a 942) – Há poucas informações confiáveis e há controvérsias se ele seria um Papa legítimo, pois seu antecessor teria sido eleito quando outro Papa estava preso. Teria sido morto mutilado;
- João 12 (De 955 a 964) – Segundo o bispo João Crescêncio de Protus, “enquanto estava tendo relações sujas e ilícitas com uma matrona romana, o papa João 12 foi surpreendido pelo marido de sua amante em pleno ato. O enfurecido traído esmagou seu crânio com um martelo”;
- Bento 6º (De 973 a 974) – Foi estrangulado por ordem por Bonifácio 7º, considerado antipapa porque assumiu o trono papal à força;
- João 14 (De 983 a 984) – Foi nomeado por Otão 2º, mas acabou preso por Bonifácio 7º. Na prisão, sofreu maus-tratos e fome, tendo morrido por inanição, envenenamento ou sufocamento;
- Gregório 5º (De 996 a 999) – Foi o 1º Papa alemão e sofreu forte oposição das lideranças romanas. Por isso, teria sido envenenado;
- Bonifácio 8º (De 1294 a 1303) – Defendeu a supremacia da Igreja diante dos reis cristãos, o que não foi aceito pelo rei Filipe 4º, da França. Ele prendeu o Papa, que sofreu maus-tratos. Foi solto, mas morreu logo depois por conta desses ferimentos;
- Alexandre 6º (De 1492 a 1503) – Teve 6 filhos com 3 mulheres. Teria morrido por envenenamento, junto com o filho Cesare Borgia, que era príncipe e foi nomeado cardeal pelo pai. Na época, havia nepotismo. Outra hipótese é ter morrido por malária.
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