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De 25 projetos de reconstrução enviados a Brasília, 5 foram aprovados

Um ano após a mais grave enchente que assolou o Rio Grande do Sul, segue a luta para reconstruir parte do que se foi com as chuvas. Em Santa Maria, o balanço da prefeitura agora é que, de 25 projetos enviados à Defesa Civil Nacional, somente cinco foram aprovados e têm garantia de verbas para serem licitados. Ao todo, a verba liberada e prevista inicialmente para as 25 obras seria de R$ 43,1 milhões, mas ao realizar os anteprojetos e verificar melhor as necessidades, a prefeitura chegou a um pedido total de R$ 60,5 milhões da União. Essa diferença de R$ 17,4 milhões agora depende de novas avaliações da Secretaria da Defesa Civil Nacional (Sedec) para ser autorizada.


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Estrada do Perau

A maior diferença está na reconstrução da Estrada do Perau, com obras de reforço das encostas num trecho de 60 metros de extensão e 7 metros de largura. A verba liberada pela União era de R$ 6,891 milhões, mas o anteprojeto da prefeitura apontou que devem ser necessários R$ 15,933 milhões devido ao tamanho e à complexidade dos reforços da encosta, que teve uma grande movimentação de terras e pedras, oferecendo risco de novos deslizamentos. Em fevereiro, a prefeitura mandou o pedido dos R$ 9 milhões que faltam, mas isso ainda não foi aprovado. Diante disso, a prefeitura diz que não tem como começar a obra e não há segurança para liberar a estrada do Perau.


O prefeito Rodrigo Decimo (PSDB) diz que, diante dos laudos geológicos, o município não pode assumir o risco de liberar a via, apesar de saber que muitos motoristas se arriscam e passam pela estrada mesmo assim.


21 pontes

Segundo Decimo, das 21 pontes de concreto que terão de ser refeitas, só duas tiveram os projetos de engenharia aprovados e devem ser licitados em breve. É o caso da ponte da Rua Fontoura Ilha, no Bairro Presidente João Goulart, que terá 25 metros de comprimento e cinco metros de largura, custando R$ 713 mil, e da ponte do Arroio dos Lourenço, no distrito de Santa Flora, na divisa com São Gabriel, com 72 metros de extensão e 6 metros de largura, ao custo de R$ 2,041 milhões.


Três estradas

Os outros três projetos de reconstrução aprovados em Brasília são para reconstrução do leito e de encostas em três estradas. A primeira é da Rua José Fernandes Penna, no distrito de Arroio Grande, numa extensão de 130 metros e 4 metros de largura, ao custo de R$ 5,4 milhões. A segunda é da Rua Emília Carnelesso, no Bairro Renascença, com 285 metros de comprimento e 4,5 metros de largura, com R$ 5,5 milhões previstos. E a terceira obra é da reconstrução de encostas nos acessos à ponte na Estrada Municipal Norberto José Kipper, no distrito de Arroio Grande, com 120 metros de extensão e 2,5 metros de largura, ao custo estimado de R$ 1,41 milhão.


Ainda sem aprovação

Das pontes que ainda não tiveram os projetos aprovados em Brasília e que, por isso, ainda não podem ser licitadas, estão inúmeras estruturas de concreto previstas para serem feitas em Arroio Grande, o distrito mais afetado pela enxurrada: pontes da Estrada de Canudos, duas na Estrada de Três Barras, Estrada da Invernadinha, estrada entre Santa Maria e Silveira com acesso ao Balneário Baggio, acesso à Estrada Norberto Kipper e acesso entre Santa Maria e Itaara (ponte Vanderlei Scremin). Também ali perto, projetos não aprovados de outras três pontes previstas para o Arroio Lobato. Além disso, está na lista a ponte de Val Feltrina.


No Rio Vacacaí-Mirim, duas pontes ainda não aprovadas ficam no Bairro Pé-de-Plátano, na estrada Querino Rosa e na estrada Daniel Rizzi.


Na Boca do Monte, há três pontes que precisam ser reconstruídas e que também aguardam aprovação de Brasília: ponte do Quilombo, de Santo Antônio e do Rio Ibicuí-Mirim. Essa última tinha custo inicial de R$ 943 mil, mas passou para R$ 2,4 milhões devido à necessidade de ser maior e mais resistente a futuras cheias. Essas 21 pontes terão de 15 a 70 metros de extensão e custos entre R$ 500 mil e R$ 3,3 milhões.

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