Foto: Beto Albert (Diário)
A licitação do transporte coletivo, que terá uma audiência pública na segunda-feira (18), às 20h, na Câmara de Vereadores, segue causando polêmicas e atritos. Nesta semana, uma reunião do Conselho Municipal de Transportes teve ânimos acirrados.
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Em entrevista à CDN, o presidente do Conselho Municipal de Transportes, Rodrigo dos Santos, criticou que a nova licitação não trará melhorias aos transporte coletivo, na opinião dele, e ainda ressaltou que o contrato previa R$ 80 milhões para pagamento de salários para os diretores das empresas de ônibus em 20 anos, além de R$ 48 milhões para aluguel de garagens e um lucro de 9% às empresas.
O secretário de Mobilidade Urbana, Orion Ponsi, rebateu as informações e alegou que hoje, os 18 diretores das seis empresas de ônibus recebem um total de R$ 311 mil mensais, previstos no contrato, mas que esse valor cairá para R$ 67 mil mensais a partir da licitação, que vai prever três diretores de empresas. Sobre o lucro, Ponsi garante que vai reduzir dos atuais 12% para 9% a partir da nova contratação.
Quanto ao aluguel das garagens, informou que isso foi um pedido do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que orientou o município a prever um valor para isso. O motivo: evitar que as empresas de ônibus de Santa Maria, que já têm garagens e estruturas na cidade, tenham alguma vantagem na licitação em relação a possíveis empresas de fora que queiram disputar.
A partir dessa orientação, o Executivo fez uma análise do custo de aluguel de garagens, que ficou em R$ 150 mil mensais. De acordo com Ponsi, ao longo de 20 anos de concessão, daria um total de R$ 36 milhões, e não de R$ 48 milhões, como afirmou Santos.
Por fim, Ponsi diz que segue a perspectiva de lançar a licitação do transporte coletivo ainda este ano, já que a consulta pública vai encerrar dia 20 de novembro. Porém, vale lembrar que já houve várias prorrogações do prazo nos últimos anos.
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