
Foto Arquivo pessoal, 3/05/2024
A empresa Rumo, que opera a Malha Sul das ferrovias, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, teria pedido ao governo federal para devolver todos os trechos de ferrovias aqui do Estado, exceto a ligação Cruz Alta-Santa Maria-Rio Grande. Justamente a única que não foi destruída pelas enchentes de 2024 e que segue em operação, para o transporte de grãos ao porto de Rio Grande.
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Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários do Rio Grande do Sul (Sindifer), João Calegari, uma comissão do governo federal tem até o final do mês de junho para fechar um acordo a respeito da construção e a renovação ou não da concessão da Malha Sul com a Rumo. Ele diz que há informações extraoficiais de que a empresa teria mesmo pedido para devolver os trechos de ferrovias que estão destruídos ou não são viáveis economicamente para serem explorados. Só para refazer trechos destruídos pela enxurrada, que deveriam ser refeitos em novo traçado para que os trens pudessem ser mais rápidos e mais eficientes, há estimativas de R$ 5 bilhões a serem gastos. Porém, a Rumo teria indicado que não pretende reconstruir isso e, portanto, prefere devolver esses trechos.
Segundo reportagem do site GZH, há estimativas de que a Rumo teria de pagar R$ 5 bilhões à União caso devolva esses trechos. Há possibilidade também de a União fazer um novo leilão da Malha Sul e escolher outra empresa para explorar as ferrovias a partir de 2027, mas isso é menos provável.
A coluna pediu respostas para a empresa Rumo e para o Ministério dos Transportes, mas ainda não obteve retorno.