
Foto Samuel Marques, Divulgação
Em reunião entre prefeitura e o sindicato dos trabalhadores das empresas de ônibus (Sitracover) nesta quarta-feira (4), o prefeito Rodrigo Decimo confirmou que vai enviar ao Conselho Municipal de Transportes a planilha de cálculo tarifário do transporte coletivo até esta sexta (6). O cálculo é baseado em custos, como salários dos trabalhadores, óleo diesel, peças e impostos, entre outros.
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O conselho vai analisar e, se aprovar o novo preço, a prefeitura terá de decidir se aumentará o valor do subsídio repassado ao transporte para manter a passagem em R$ 5 para o usuário, ou se terá de aumentar a tarifa cobrada na roleta. Segundo a prefeitura, são 1,45 milhão de usuários por mês, que são transportados em 175 ônibus, além de 10 reservas.
A tarifa técnica é de R$ 6,85, mas a prefeitura banca R$ 1,85 por usuário, fazendo com que o passageiro tenha de desembolsar R$ 5. Possivelmente, a passagem técnica ficará entre R$ 7 e R$ 7,50.
Na reunião, a prefeitura ressaltou que abriu o diálogo com o Sitracover para que o sindicato participe das discussões em busca de melhorias ao setor.
- Reconhecemos a importância da representação da categoria. Nosso compromisso é construir um diálogo aberto e constante, ouvindo com atenção as demandas desses trabalhadores e nos preocupamos também com a situação dos cobradores. A participação do sindicato é fundamental para garantir justiça e equilíbrio nos processos. Vamos seguir construindo a licitação com transparência e escuta ativa, junto com quem faz o transporte público de Santa Maria acontecer - reforçou o prefeito Rodrigo Decimo durante a reunião.
O presidente do Sitracover, Rogério Santos da Costa, relatou que a classe está com dificuldades desde 2020, com o início da pandemia de Covid. Além disso, Rogério apresentou necessidades urgentes da categoria.
- Precisamos participar dessa construção, para todos entenderem a lógica de quem está na frente do transporte. Gostaríamos de melhorias nos bancos dos ônibus, mudança no local dos motores dianteiros, por causa do barulho, mais atrativos para as pessoas usarem o transporte coletivo e fluidez no trânsito de Santa Maria - comentou o presidente, acompanhado do vice-presidente da entidade, Mário Sérgio Moraes, e da advogada Márcia Souza dos Santos.
Subsídio de R$ 3,6 milhões
Na terça, a prefeitura pagou às empresas R$ 3,6 milhões do subsídio aprovado na Câmara – o valor é de R$ 4 milhões, mas foram descontados impostos. Isso ajudará a bancar o reajuste dos salários dos trabalhadores do transporte coletivo, que havia paralisado por um dia as atividades em protesto contra a falta de reposição salarial.