Membrana amniótica pode ser adotada pelo SUS para tratar queimaduras graves

Membrana amniótica pode ser adotada pelo SUS para tratar queimaduras graves

Foto Divulgação

Membrana é coletada após o parto e preparada para ser usada em tratamento de queimaduras.

A membrana amniótica, coletada durante os partos e que ajudou no tratamento de feridos da boate Kiss com graves queimaduras em 2013, está mais perto de ser adotada pelo SUS em todo o Brasil. A proposta de incorporação do transplante de membrana amniótica para o tratamento de pacientes com queimaduras de pele no Sistema Único de Saúde está aberta para consulta pública até 2 de abril. O assunto está disponível na Consulta Pública Conitec 12/2025 no link da consulta. Nos itens 18, 19, 20 e 21, o participante pode expressar seu apoio à medida, dar opinião e anexar documentos, se for o caso.


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Há três anos, o processo estava em análise na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), órgão do Ministério da Saúde responsável por este procedimento. Em dezembro, a Conitec deu parecer positivo e deliberou para a consulta pública. Todos os subsídios detalhados que embasaram a decisão estão no link da consulta.
O Brasil atende pelo SUS mais de 100 mil pacientes queimados graves ao ano e é o único país da América Latina que não usa a membrana amniótica como curativo.


– O material, hoje descartado após os partos por cesariana, é o curativo considerado ideal para tratar queimaduras graves, diminuindo tempo de internação, promovendo rápida recuperação e redução de gastos com curativos sintéticos – afirma o cirurgião plástico Eduardo Chem, coordenador do Banco de Pele da Santa Casa, precursor do movimento pela uso da membrana no país.

 
– Estamos muito felizes com mais esta etapa, a última antes da regulamentação que autoriza este procedimento. E seguiremos mobilizados até a operacionalidade – diz o presidente da Fundação Ecarta, Marcos Fuhr, que liderou a formação da Frente Nacional pelo uso da membrana amniótica no tratamento de queimaduras e produziu um manifesto com apoio de dezenas de entidades. A Ecarta mantém o projeto Cultura Doadora há 13 anos e definiu esta pauta como prioridade.

 
Enquanto o centímetro quadrado do curativo sintético fornecido hoje pela indústria farmacêutica custa R$ 50, o de membrana amniótica custaria R$ 0,10. São dezenas de centímetros sintéticos usados a cada curativo, diariamente, com enormes custos para o SUS.

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