
Foto Christiano Ercolani/ALRS
Valdeci e Fantinel assinaram o termo de cooperação para o repasse dos R$ 20 milhões
O Movimento Rio Grande Contra a Fome, força-tarefa estadual criada em 2022 e que reúne diversas instituições gaúchas (entre elas governo do Estado, Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, Tribunal de Contas e Ministério Público), irá destinar mais R$ 20 milhões para a compra de alimentos diretamente da agricultura familiar, com as aquisições direcionadas a bancos de alimentos, cozinhas comunitárias solidárias e restaurantes populares.
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Os recursos foram disponibilizados pelo Parlamento estadual, viabilizados com o aval de todas as bancadas partidárias, e o Termo de Cooperação com o governo do Estado foi assinado nesta segunda-feira (16), em cerimônia realizada na presidência do Legislativo gaúcho. Essa é a segunda vez que o Parlamento garante recursos do seu orçamento para o combate à fome via compra de alimentos das cooperativas da agricultura familiar e articulação do "RS Contra a Fome".
Na primeira etapa, realizada em 2022, na gestão de Valdeci como presidente da Assembleia, também foram garantidos R$ 20 milhões para essa finalidade.
- Agora nós ousamos mais uma vez, pois acordamos que os alimentos adquiridos da agricultura familiar serão destinados aos pontos populares de segurança e soberania alimentar reconhecidos pelo estado através do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS, o nosso Consea. Isso beneficiará o trabalho relevante e atuante de diversas cozinhas comunitárias e solidárias - explicou o deputado Valdeci Oliveira, mentor e coordenador do Movimento.
Para o secretário estadual de Desenvolvimento Social (Sedes), Beto Fantinel, cuja secretaria ficará responsável pela chamada pública e execução do Termo de Cooperação, o grande mérito do Movimento Rio Grande Contra a Fome foi dar visibilidade à mazela da insegurança alimentar.
- Muitas vezes a sociedade não o vê, e se não vê ele não existe. E se não existe não se faz parte da solução. Temos uma contradição por ser um dos Estados que mais produz e que ainda tem gente passando fome. Quem passa fome tem pressa, e temos de ter solidariedade - afirmou Valdeci.