Além de ponte móvel, Rota quer começar duplicação da RSC-287 até novembro

Além de ponte móvel, Rota quer começar duplicação da RSC-287 até novembro

Foto Beto Albert

A segunda ponte móvel do Exército deve ter o trânsito liberado até o dia 25 de outubro, aproximadamente, pois as obras do desvio lateral de 500 metros começaram no início desta semana e devem levar 30 dias para ficar prontas. A informação foi dada pelo diretor-geral da concessionária Rota de Santa Maria, Leandro Conterato, em entrevista à Rádio CDN e à TV Diário. Com a segunda ponte móvel do Exército, com capacidade de até 80 toneladas, acabarão o pare e siga e as filas, pois haverá trânsito nos dois sentidos, um em cada ponte móvel. O desvio será asfaltado. O custo será de R$ 3 milhões a R$ 4 milhões.


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Em outubro ou novembro, a Rota pretende começar também a construção da ponte definitiva, de concreto, que ficará à esquerda da primeira ponte móvel, no sentido Santa Maria-Porto Alegre. Segundo Conterato, a ponte será mais extensa e mais alta para resistir a novas enchentes. A previsão é concluir a ponte definitiva até abril ou maio de 2025. A pista terá um desvio suave. Quando ela for concluída, serão retiradas as pontes móveis.

 
Duplicação dos trechos urbanos

Em Tabaí e Santa Cruz do Sul, são cerca de 4 km que deveriam ter sido duplicados até agosto passado. A obra atrasou, segundo a Rota, por conta da enchente de maio. A previsão é iniciar essas duplicações até novembro.

 
Duplicação em Santa Maria

Quanto à duplicação do trecho urbano de Santa Maria, de 1,5 km, entre o trevo do Aeroporto e a Base Aérea, as obras devem iniciar no primeiro semestre de 2025, mas não devem ser concluídas até agosto do ano que vem, conforme prevê o contrato. A alegação da Rota é que a enchente de maio provocou atraso das duplicações dos outros trechos urbanos e que haverá um grande volume de obras de reconstrução em função da enchente.

Duplicação em trechos destruídos

A Rota diz que está negociando com o governo do Estado para que, nos trechos que foram destruídos em Candelária e Venâncio Aires, sejam feitas as novas pistas da duplicação a partir deste ano e que, na
sequência, sejam refeitas as pistas antigas. Com isso, esses trechos devem ficar já duplicados. As obras poderiam começar este ano, mas não foi dado prazo de conclusão.

Reajuste anual do pedágio

O aumento anual da tarifa deveria entrar em vigor no último dia 30 de agosto, mas a análise pelo governo do Estado e pela Agergs atrasou. Conterato acredita que, na semana que vem, a Agergs define os novos valores. Além do reajuste anual do IPCA, em que o valor subiria de R$ 4,30 para R$ 4,48, deve entrar na conta também a compensação para a Rota por obras que não foram feitas pela EGR, entre outros pedidos aprovados pela Agergs. No caso das obras não feitas pela EGR, são R$ 45 milhões que devem ser diluídos na tarifa até o fim da concessão. O governo do Estado estima que só isso deve provocar uma alta de mais R$ 0,05 na tarifa.
Já a possível penalização à Rota por ter atrasado as duplicações de Tabaí e Santa Cruz só vai impactar no reajuste anual de agosto de 2025. Há a possibilidade de isso provocar uma redução da tarifa.

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Deni Zolin

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