
Foto: Gustavo Nuh (Divulgação)
Luiz Carlos Fort (à esq.) e Adelar Vargas (à dir.)
Se nada mudar nos próximos dias, não obstante o caráter supostamente transitório da decisão do momento, o fato é que o prefeito Rodrigo Decimo terá de buscar novos secretários de Resiliência Climática e Relações Comunitárias e de Serviços Públicos. Sim, a tendência é que não se resolvam assim tão rapidamente as pendências que impedem a assunção, respectivamente, dos vereadores Adelar Vargas, do MDB, e Luiz Carlos Fort, do PP.
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Digam o que disserem, o enrosco todo nada tem a ver com a prefeitura, no caso do pepista, mas com a relação entre o edil e sua suplente e a bronca tem a ver com os cargos de confiança.
A praxe aponta para uma divisão, com parte do titular e outro tanto do suplente em exercício. Ocorre que, segundo fontes do colunista no Palacete da Vale Machado, a suplente de Fort, a veterinária Marlene Nascimento, exigiu nada mais, nada menos, que todos os assessores do vereador Fort fossem exonerados para ela nomear a equipe própria. Isso criou um impeditivo, por ora intransponível.
Já o caso de Vargas é diferente. Oficialmente, o vereador alegou problema de saúde e questão familiar. Porém, até onde se sabe, ele teria ficado descontente com a perda de autonomia inicial, uma vez que aguardava a nomeação de uma militante, aliás tucana, como adjunta da pasta, o que não ocorreu. A gestão apresentou outro nome para a função. A situação teria desagradado também aos demais servidores da secretaria.
Assim é que Vargas e Fort seguem no mesmo lugar e Rodrigo Decimo terá de resolver quem assume as secretarias.