
Foto: Divulgação
Só quatro dos 21 vereadores compareceram, de corpo presente, a encontro promovido pela direção local e regional da Corsan, no início da semana. Além de Admar Pozzobom, Adelar Vargas, Givago Ribeiro e Sérgio Cechin, outros cinco enviaram assessores.
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A baixa adesão na ida à sede da empresa virou termômetro pró-Tubias Callil na Câmara. Dias antes, quando já se sabia desse convite oficial, o edil do PL usou as redes sociais para dizer que não compareceria e, ainda, para provocar que caberia aos representantes da companhia irem ao encontro do Legislativo, para prestar contas.
O fato é que a instalação da CPI, que terá o controle da oposição, com o próprio Tubias na presidência e a petista Helen Cabral com, acredite, apoio dele, será a relatora.
Ao contrário das demais CPIs com a empresa no foco, essa é vista como a que, certamente, deve dar maior repercussão junto à opinião pública.
O feito do Tubias Callil é ter ainda “fresco” na memória da população a questão dos poços artesianos. Ele é o parlamentar que tem tido maior procura no gabinete na Câmara com pessoas relatando diariamente as cobranças tidas como abusivas de contas e taxas emitidas pela Corsan.
Mas, atenção, afora o desgaste óbvio para a concessionária, o efeito da CPI dificilmente será o de rompimento, até porque o próprio Tubias sabe que o município não teria condições de assumir os serviços. De qualquer forma, que ninguém duvide: a comissão servirá de palanque. E dos graúdos. O que não é pouca coisa.